Emanuel Monteiro acusou André Carvalho Ramos da prática de violência doméstica. O ex-companheiro acabou por ser condenado em tribunal, há um ano, por crimes de ofensa à integridade física.
Quase um ano depois do polémico caso, Emanuel Monteiro deu uma entrevista na qual falou sobre vários assuntos, entre os quais de Ângela Ferreira, a mulher que pretende engravidar do marido que já faleceu. Contudo, surgiu também uma questão relacionada com André Carvalho Ramos. O jornalista da TVI garantiu que, sobre isso, está tudo esclarecido.
“Em relação a isso, é muito simples. Houve uma acusação do Ministério Público, houve um julgamento, houve uma sentença e o processo transitou em julgado. É um assunto encerrado na minha vida, que faz parte do passado, que não é para reviver e que está mesmo muito bem resolvido“, explicou à revista Nova Gente.
“Sou uma pessoa muito focada no presente e no futuro, estou focado no meu trabalho, na família e nos amigos, e esse é um assunto perfeitamente resolvido e muito pacificado na minha vida“, garantiu.
André Carvalho Ramos foi condenado no final de 2020
O jornalista da TVI André Carvalho Ramos foi condenado a uma pena de multa de 400 dias, convertida em 2 800 euros, devido à prática de crimes de ofensa à integridade física do ex-companheiro Emanuel Monteiro.
A sentença, de acordo com a revista TV 7 Dias, foi lida na manhã de 16 de novembro de 2020, no Campus da Justiça, em Lisboa. A juíza Marta Gonçalves da Rocha deu como provada a prática de ofensa à integridade física simples em três dos mais de 50 factos apresentados na acusação de Emanuel Monteiro e declarou que o agressor teria de pagar ainda uma indemnização de 1 500 euros.
Ainda assim, a juíza sublinhou que houve “imensa falta de consistência e credibilidade” nas declarações feitas por Emanuel. Segundo a decisão do tribunal, e à qual a mesma revista teve acesso, “o assistente confirmou a relação amorosa com o arguido, as discussões permanentes, os ciúmes“.
No entanto, “foram encontradas várias incoerências/inconsistências e irrazoabilidades no conteúdo do mesmo que fragilizaram de forma irreversível a sua versão dos acontecimentos“. Uma delas prende-se com o facto de Emanuel Monteiro ter dito, em tribunal, que o último contacto que teve com o arguido foi em maio de 2018. Tal não é verdade, já que, depois disso, trocaram emails que evidenciam “intimidade” entre ambos.
Ainda de acordo com a revista TV 7 Dias, os três factos que ficaram provados foram os seguintes:
- Um puxão suficientemente forte para provocar a queda de Emanuel, em dezembro de 2016, na discoteca Jézebel;
- Um ataque de ciúmes de André, no centro comercial Colombo, depois de o namorado ter recebido uma mensagem no telemóvel: tirou-lhe o dispositivo, quis o código do mesmo, para a poder ler, e já em casa fechou o companheiro no quarto e atirou-o contra uma parede;
- E, por último, em outubro de 2017, na discoteca Trumps. André beliscou Emanuel, várias vezes, com o intuito de o ferir.
Todas as outras acusações feitas por Emanuel contra o ex-companheiro não foram provadas em tribunal.
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