Ana Barbosa revelou quais é que foram as maiores dificuldades que sentiu no ‘Big Brother’, respondeu à acusação de gostava de falar para as câmaras e disse ainda quais é que foram os colegas que, na sua opinião, não jogaram tão bem.
Houve um momento no jogo de Ana Barbosa que não teve destaque no exterior, mas que foi o mais difícil que viveu no reality show. Certo dia, ao mexer num dos bolsos dos seus casacos de ganga, encontrou um gancho da filha. Pediu para ir ao Confessionário e não conseguiu controlar as lágrimas.
“Fui logo para o Confessionário entregar o gancho. Não sei se isto passou cá para fora… Começo a chorar, sinto-me muito mal… Não queria ter nada que fizesse fraqueza em relação à minha filha. Senti-me muito mal“, confessou em entrevista ao A Televisão, na passada quinta-feira.
Mas houve outras situações. “Uma enorme foi a do ataque de pânico, quando estou a falar com o António e a Débora entra… Foi devido ao cansaço. Foi a da minha filha, das chatices com o António e pouco mais“, acrescentou.
“Lidar com as pessoas foi o mais difícil”
Por ter experiência em liderança, Ana Barbosa acreditou que seria fácil lidar com os colegas de casa. Mas não foi. “Pensava que era mais fácil porque eu já liderava pessoas, mas uma coisa é liderares, seres superior, por teres um cargo… Aqui é diferente. E depois não é só isso, é coabitar com essa pessoa“, confessou.
Contudo, sente que concluiu da melhor forma esse processo de aprendizagem. “Aprende-se muito. Se tivesse de ir para outro ‘Big Brother’, há uma coisa que eu acho que conseguia superar melhor: eu já não teria certas e determinadas atitudes que tive neste. Tolerante em algumas coisas, sim. Noutras não, mas já perceberia melhor. Não seria tão de berros“, garantiu.
Mas será que essa mudança poderia tirar-lhe algum encanto? Ana Barbosa acredita que não. “Acho que o encanto está noutras coisas, as minhas conversas, as minhas maluquices… Isso continua igual. Isso é a minha essência. As minhas danças… Isso sou eu! Eu digo é os pormenores. Não deixar o ‘Big’ falar…“, explicou.
Ana Barbosa falava muito para as câmaras?
Esta foi uma crítica que lhe chegou a ser dirigida, mas a vencedora do reality show não concorda a 100% e deu uma justificação.
“Eu tenho uma maneira de ser exoberante, sou espalhafatosa… Se daqui a bocado formos beber um copo, eu começo a dançar. E se há câmaras, música, eu não vou ficar sentada, eu vou estar a dançar. Lá em casa, as pessoas querem que tu estejas a dançar e não sentada. É um programa de televisão“, sublinhou.
“Agora, quando dizem que eu vou falar para as câmaras, isso é outra coisa. Nem entendo o que isso quer dizer. Eu tenho noção de entretenimento, já fiz televisão, sei o que está a acontecer. Se estou num programa de televisão, e existe música, é para dançar“, atirou.
“Se o ‘Big’ pergunta o que achei das imagens, eu não vou responder que não vou comentar. Se não quero comentar, então vou para casa (…) Se falar para as câmaras é isso, sim, estou a falar para as câmaras“, acrescentou.
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Jogadores com que menos se identificou
Sem criticar a personalidade da pessoa, mas o tipo de jogo, Ana Barbosa apontou Ana Morina, Catarina e Maria como as piores.
“O jogo da Morina saiu furado, completamente. Podia ter ido super longe, eu até lhe dizia que podia ir à final, mas… Não sei como é que a Débora não foi à final, ela tinha um bom jogo. Porquê? Porque era muito calma e conseguia destruir a cabecinha de todos. E como conseguia destruir a cabecinha de todos, todos se enervavam com ela“, lembrou.
“A Maria jogou muito mal, a Catarina jogou muito mal… Se dá cartadas no início, seria uma boa surpresa“, disse ainda a Capitã Barbosa.
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