Assistiu-se à primeira emissão gravada. Ainda faltava uma hora e meia para se ouvir o 3… 2… 1…ação! Betão (o responsável pela animação) já estava em cena. As intermináveis piadas levaram às gargalhadas das mais de quarenta pessoas presentes em estúdio. Toda a plateia tinha o autocolante amarelo com o seu respetivo nome. Havia ainda alguns lugares vazios, mas depressa foram ocupados por aqueles que haviam ido à casa de banho. Nem mesmo a música brasileira distraía os ansiosos por terem a oportunidade de descer as escadas e adivinhar o preço do produto patrocinado. Mais de dez profissionais trocavam informações entre si. Os ângulos das câmaras ainda estavam a ser estudados. As estruturas dos jogos previamente escolhidos estavam atrás do estúdio. A famosa roda gigante era a atração principal.
Subiu-se até ao primeiro andar do edifício que dava acesso aos bastidores. As assistentes estavam a ser maquilhadas. Malas, vernizes, telemóveis, lenços de papel enchiam a mesa. Foi com boa disposição e simpatia que Lúcia se levantou para pousar para a objetiva.
Ficámos à espera dos anfitriões no corredor, a poucos metros dos três camarins. As perguntas foram feitas na hora, embora tenha havido o antecipado trabalho de casa. O guião estava decorado na memória, mas novas perguntas foram surgindo ao longo da conversa com Miguel Vital e Fernando Mendes. Ambos descontraídos e a realçarem a liderança d’O Preço Certo.
