Helena Coelho esteve, esta quinta-feira, no “TVI Extra”, para falar sobre o polémico vídeo que mostra uma ama a bater numa criança. Helena Isabel não concordou com algumas declarações da influencer.
“Imaginem estas crianças que estão a ser educadas desta forma, seja mãe, avó , ama seja o que for. Para elas, a consequência de uma ação delas é o bater, a agressividade, a forma de falar mais alto, seja o que for. Imaginem que estas crianças vão para a escola da minha filha, das filhas do Bruno, da Inês”, disse Helena Coelho.
“Quando os meus filhos fizerem alguma coisa que eles não gostam, vão reagir como? Achas que eles vão falar e dizer ‘olha, não gostei muito do que tu fizeste’? Vão bater, é o exemplo que eles têm”, afirmou Helena Coelho.
“Não concordo nada”, respondeu Helena Isabel. “Não concordas porque não tens filhos”, atirou Helena Coelho. “Não tem nada a ver com não ter filhos”, acrescentou Helena Isabel.
“Acho que não se educa com violência. Ponto. Sou completamente contra a violência, mas sou a favor de uma palmada”, sublinhou Helena Isabel.
“Se deixar o meu filho à responsabilidade da minha mãe, de uma ama, na creche, na escola, e se efetivamente precisar de uma palmada, eu autorizo. Dizem ‘é porque não tens filhos’. Não, eu tenho a legitimidade de ter esta forma de pensar’. Cresci com violência sempre, eu nunca perpetuei a violência nos outros”, rematou Helena Isabel.
“Não sou de acordo com ‘aquilo que tu vês em casa é o que tu vais fazer’”, continuou a comentadora, referindo que estava a dar o seu exemplo que o que foi mostrado no vídeo não lhe pareceu uma “agressão”.
Inês Simões, por sua vez, recordou que há estudos que “conseguem comprovar” o seguinte: “Realmente, tu, quando vives, quando tens uma infância, uma educação mais direcionada para a violência, é normal que, em adulto, esse comportamento fique mais vincado na tua vida”.
“Não concordo com isso porque acho que as pessoas não devem ser catalogadas por aquilo que passaram”, finalizou Helena Isabel, acrescentando que “não há mal nenhum em discordar”.
Veja aqui uma parte da conversa.
