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Rui Santos diz que não saiu magoado da TVI: “São opções de quem dirige…”

"Não há espaço para ressentimentos", garante Rui Santos...

Duarte Costa
4 min leitura
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Rui Santos estreou-se na TVI em 2001, com uma participação especial na telenovela Filha do Mar. Seguiram-se outros projetos como Anjo Selvagem, em 2002, Inspetor Max, em 2004, que classifica como o “mais mediático” da sua carreira, Morangos Com Açúcar, em 2011, ou Amar Demais, mais recentemente, em 2020.

Desde então, não teve mais oportunidades na estação de Queluz de Baixo e acabou por rumar à SIC, onde participou na série O Clube, em 2021, e na telenovela Lua de Mel, em 2022.

Em entrevista exclusiva ao A Televisão, na véspera da gala do 30.º aniversário da TVI, Rui Santos foi questionado sobre se recebeu convite para o evento. O ator respondeu que sim, mas manifestou-se sem vontade de marcar presença.

Se eu saí magoado da TVI? Não, não. Nós não podemos sair magoados das estações de televisão. Nós somos atores. Eu sou freelancer, tanto trabalho para a RTP, como para a SIC ou para a TVI. Mas não podemos ficar magoados. É uma questão de esperarmos que haja mudanças a nível interno…“, assumiu.

Sobre se gostaria de ter tido outro reconhecimento por parte da TVI, canal para o qual inseriu o nome em mais de uma dezena de projetos, ou se sente alguma mágoa em relação à atual direção de Entretenimento e Ficção dirigida por Cristina Ferreira, Rui Santos não quis entrar em polémicas e respondeu que “são opções”.

Não vou opinar acerca de opções de pessoas que têm os cargos delas, que têm uma estação de televisão para gerir. Fazem o que bem entendem e convidam as pessoas que querem convidar. Ah… [pausa]. Claro que é normal… [outra pausa]”, respondeu, antes de dar um exemplo.

[Imagine] um realizador que tenha trabalhado comigo e que goste do meu trabalho. Se houver uma personagem onde eu possa encaixar, ele não se vai lembrar de uma pessoa que não conhece, vai-se lembrar de mim, porque já criámos uma relação de empatia. Portanto, é normal que se crie esse tipo de relação. Quando se fica afastado durante algum tempo, manter essa relação torna-se cada vez mais difícil. Mas isto funciona tudo por ciclos. Depois, depende de quem é que vai coordenar o projeto…“, explicou, antes de frisar, uma vez mais, que “não há espaço para ressentimentos“.

Isto é uma mudança constante. Não se faz num ano, nem dois… Em média, de três em três anos, há uma mudança de paradigma [na televisão] e as coisas acabam sempre por funcionar“, considerou.

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Rui Santos admitiu, também, que analisaria com todo o prazer qualquer proposta que lhe venha a ser feita pela TVI. “Se surgisse o convite, seria analisado com gosto. Os atores têm o seu valor… Eu já faço isto há anos suficientes para ter o meu valor e não baixar o meu valor“, concluiu.