Quase duas décadas depois, Rui Santos continua a ser lembrado como o Sérgio Calado de Inspetor Max, da TVI. O facto de o projeto ainda estar a ser exibido pela estação de Queluz de Baixo torna “inevitável” essa associação.
“A série está a passar há quase 20 anos. Houve muitas gerações que viram o Inspetor Max. É inevitável. Foi o [projeto] mais mediático [da minha carreira], sem dúvida. Diverti-me muito a fazê-lo“, assumiu o ator, de 45 anos, em entrevista exclusiva ao A Televisão.
“Houve projetos que também me deram bastante satisfação, mas esta relação entre mim e o Inspetor Max – e já me perguntaram várias vezes se foi especial -, sim, o ambiente era fantástico, divertido. Quando saía de casa para trabalhar, eu sabia que me ia divertir também. E isso é fundamental. Trabalhar com gosto“, acrescentou.
Rui Santos admitiu ainda que continua a ser reconhecido na rua. Até mesmo durante a pandemia, quando tinha de usar máscara de proteção facial.
“[Conhecem-me] até com máscara ou a voz, o que é estranho. As pessoas acordavam de manhã, viam o Max, e as coisas parece que ficam gravadas. E eu também não estou assim tão diferente, não mudei muito as minhas feições. [E conhecem-me] também pelo Panda Biggs, porque fiz a última temporada dos Morangos Com Açúcar. Um professor. Então, os miúdos também me identificam como o professor Manuel“, revelou.
Rui Santos despe a camisola e vai à luta: “Acordei às 07:30 horas da manhã”
Sem querer adiantar muitos pormenores sobre como eram as gravações com o Max, o artista cujo projeto mais recente foi a participação na novela Lua de Mel, da SIC, e que tem percorrido o país a dar workshop’s sobre televisão e publicidade, esclareceu que havia sempre um tratador a acompanhá-lo. “O cão obedecia sempre aos comandos dele“, contou.