Cláudio Ramos expressou a sua indignação em direto com um caso de discriminação a um idoso seropositivo.
Na manhã desta terça-feira, dia 10 de janeiro, Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz conduziram mais uma emissão do ‘Dois às 10’. Durante a rubrica ‘Atualidade’, foi debatido o caso de Joaquim Pereira, um cidadão seropositivo residente num lar em Évora que foi discriminado, expulso da instituição e viu-se obrigado a dormir na rua.
O apresentador do formato não deixou de expressar a sua revolta em direto e, mais tarde, deixou um longo desabafo nas redes sociais.
“Não se pode calar, não se pode fingir que não acontece. Não se pode varrer para debaixo do tapete. Não podemos olhar para o lado e dizer que não é nada connosco. É com todos! Hoje todos devíamos ter ido a Évora exigir explicações“, começou por referir.
“Não se pode dizer que é ignorância, porque nos dias de hoje, só se é ignorante em relação ao vírus HIV, se se quiser ser. E a uma técnica de serviço social ao serviço de todos não se pode permitir isso. Não mesmo!“, acrescentou.
“Se falo demais? Falo! Não vejo razão para estar calado, esteja sentado nesta cadeira ou em outra qualquer. Mil vezes ser um pai que orgulha a minha filha, um tio de referência e alguém que sai do estúdio com a sensação de dever cumprido, do que um apresentador bonito, penteado, formal e ‘morno’ com o objectivo de agradar a todos. Eu não sou esse. Eu sou este!“, atirou.
Por fim, Cláudio Ramos deixou um agradecimento a Sandra Felgueiras por denunciar o caso em questão.
“Isto sim, é serviço público e obrigado a todos os que entendem e se juntam nestas e em outras palavras do género“, concluiu.
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