A relação privilegiada entre o acionista da Media Capital, Mário Ferreira, e a Prisa está a ser investigada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). As Atas do conselho de administração estão a ser analisadas para provar concertação de posições.
Mário Ferreira, detentor de 30% da capital social da Media Capital, está a ser investigado. O Correio da Manhã informa que o que a polícia da Bolsa quer saber é se existe uma ação concertada entre o acionista e a Prisa.
É que a empresa espanhola e a Pluris Investments, SA (de Mário Ferreira) celebraram um acordo, comunicado ao mercado no dia 15 de maio de 2020 pela Media Capital, no qual foi alienada à segunda participação qualificada superior a 30% do capital social da Media Capital. Mas não fica por aqui…
Celebraram ainda um acordo parassocial que regula a sua relação enquanto acionistas da Media Capital. A CMVM vai para isso recorrer a atas do conselho de administração e a testemunhos de antigos e atuais colaboradores da empresa.
De acordo com a mesma publicação, se se provar que Mário Ferreira tem uma posição de domínio na empresa, é necessário que a empresa espanhola lance uma Oferta Pública de Aquisição sobre todo o capital disperso que não domina, para garantir assim os direitos dos acionistas minoritários.