Após cerca de um mês de negociações, Mário Ferreira comprou cerca de 30% da Media Capital. O objetivo passa por orgulhar todos os funcionários que pertencem ao grupo e criar algumas mudanças, até porque investir tanto e ficar tudo igual “não faz sentido nenhum”.
O objetivo do negócio foi explicado pelo próprio empresário, de 53 anos, numa entrevista recente que deu à revista Nova Gente.
“Primeiro, para levar confiança a um grupo de media, para dar segurança aos funcionários, aos colaboradores, aos jornalistas, aos atores… Numa altura em que a própria pandemia cria tanta incerteza, tanta angústia junto das pessoas, só falta que uma empresa com a dimensão e responsabilidade da Media Capital esteja perdida num marasmo, sem saber para onde vai”, explicou.
Assim, há que criar motivação nos trabalhadores. “Perante este cenário, o que nós queremos é que os colaboradores da Media Capital possam ver que existe uma colaboração forte entre a Prisa e um parceiro português que vai ajudar e, acima de tudo, que todos os colaboradores que fazem parte desta equipa e família tenham vaidade e orgulho em trabalhar para a Media Capital”, continuou.
Mas como é que tal irá ser feito? “O nosso objetivo aqui é, mais uma vez, que a nossa opinião seja estratégica. É sabermo-nos rodear das pessoas certas para levar em frente a estratégia de um compromisso moderno e que a Media Capital não seja mais do mesmo, do que existe por aí. É preciso que saiba reinventar-se”, sublinhou ainda um dos tubarões do antigo ‘Shark Thank’, da SIC.
“Entrar e arriscar um investimento desta magnitude para que as coisas fiquem na mesma não faz sentido nenhum. Por isso, vão acontecer mudanças”, assegurou o famoso “rei do Douro”.
