Pedro Benevides esteve, esta segunda-feira, no programa “Dois às 10”, na TVI, e falou sobre o trabalho na Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, nos últimos dias.
“Estou um bocadinho cansado, mas, apesar de tudo, nós tínhamos uma equipa vasta e houve pessoas que eu acho que sofreram bastante mais. Para vocês terem ideia, para acompanharmos um evento do Papa que começava às 9 da manhã, muitas vezes, o jornalista que ia para lá tinha de acordar às 3 da manhã, para estar pronto às 4, que é para estar lá às 5, para ser transportado não sei para quê e, às vezes, eram jornadas que se estendiam até ao final da noite”, contou Pedro Benevides.
“É muito cansativo fazer isto, também é muito compensador porque são eventos únicos e nós, como jornalistas, podemos testemunhar de perto”, notou.
Para Pedro Benevides foi, “de facto, uma experiência única” e foi a maior operação “da televisão portuguesa”. A RTP “forneceu o sinal a toda a gente, agora a própria TVI teve lá meios como raramente são aplicados”.
“Lembro-me de estar com as nossas produtoras de informação e via pessoas que não tinham dormido de todo, portanto, estavam a colar dias atrás de dias, o que não é muito saudável. Mas, de facto, para as pessoas terem noção da dimensão desta operação, quem lá estava a trabalhar houve momentos em que teve pura e simplesmente de fazer quase como os médicos, fazer bancos, fazer turnos porque nós tínhamos equipas 24 horas a trabalhar”, confessou ainda Pedro Benevides.
Veja aqui o momento.
