Pedro Abrunhosa foi o convidado de Manuel Luís Goucha no programa ‘Conta-me’, da TVI, deste sábado, 5 de março.
Manuel Luís Goucha esteve à conversa com Pedro Abrunhosa para o programa ‘Conta-me’, da TVI. Os dois partilharam uma conversa sincera e o música recordou alguns dos momentos mais marcantes da sua vida.
O artista confessa que teve uma infância “”muito feliz numa família burguesa” e privilegiada. “O meu avô era um grande hoteleiro do Porto. O Grande Hotel do Porto foi o sítio em que eu cresci“, começa por recordar.
Com uma carreira já de muitos anos, Pedro Abrunhosa revela que é cada vez mais difícil de escrever temas. “É um processo regressivo, de autoanálise“, conta.
Sobre os óculos escuros, que se tornaram a sua imagem de marca, o músico confessa que acabaram por ajudá-lo. “Não são os óculos que produzem a música que faço. Os óculos ajudam-me a estar em palco, porque sou intrinsecamente tímido“.
Mais à frente, Manuel Luís Goucha questionou o entrevistado: “Como é que tu tens lidado com a perda das pessoas que amas, ao longo da vida?“.
“O ano passado, perdi lamentavelmente o meu pai. A minha mãe no ano anterior, o meu irmão já tinha partido. Portanto, há um confronto perante a morte que eu tento, se quiseres, uma vez mais, exorcizar na música“, recordou Pedro Abrunhosa.
De seguida, o cantor fez uma revelação sobre uma das suas músicas: “A minha canção ‘Será’, será que ainda me resta tempo contigo ou já te levam balas de um qualquer inimigo, essa canção foi feita precisamente para o meu irmão Paulo. Toda a gente acha que é uma canção de amor… é uma canção de amor, mas não romântico, um amor fraternal”
“A morte, está presente em muitas das minhas música. É a única coisa que está na vida e que quando acontece, já não estás lá para presenciar“, rematou.
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