Paulo Teixeira foi um dos convidados de Manuel Luís Goucha, esta quinta-feira, na TVI, para falar sobre a sua participação no programa “Casamento Marcado” e também sobre alguns aspetos da sua vida pessoal.
O ex-participante de “Casamento Marcado” falou sobre a irmã que conheceu anos mais tarde: “Foi uma surpresa conhecê-la da maneira que conheci”.
“Um dia, uma tia minha e um tio, decidimos eu passar lá um fim de semana em casa deles para ir procurá-la. Então, essa minha tia e eu decidimos ir a casa da mãe dela para tentar perceber, alegando que era uma colega de trabalho dela que gostava de a ver”, começou por contar Paulo Teixeira.
“Estava uma senhora a lavar o carro e, às tantas, chegámos ao portão, eu a minha ex-mulher e o meu filho, e a senhora olhou para mim, parou e disse-me assim: ‘Olhe, eu vou dizer à sua irmã que você está aqui, porque ela não está preparada’. Ela nem sabia quem eu era… percebeu”, continuou Paulo Teixeira.
“Foi conhecer um vazio de 16 anos que nós não tínhamos nada para falar, que é o mais triste quando eu vejo pessoas que, às vezes, se conhecem quase no fim de vida do pai, ou porque morreu o pai ou a mãe e eu acho que é um vazio enorme e não queria que isso acontecesse comigo”, explicou Paulo Teixeira.
No entanto, Paulo Teixeira contou ainda: “Coincidentemente, havia um processo em tribunal entre o meu pai e a mãe dela, por causa da pensão de alimentos”. “O meu pai, sem a minha autorização, sem me dar conhecimento, arrolou-me como testemunha abonatória no processo dele”, completou.
“A minha irmã também gostou de me conhecer e ela começou a vir a minha casa, a querer conhecer o sobrinho… (…) Gostou e eu também gostei muito de a conhecer e, às tantas por três, ela liga-me, um dia, e diz: ‘Ó Paulo, eu não estava à espera disto… O pai arrolou-te como testemunha e tu vais como testemunha abonatória no processo dele? Eu não quero mais falar contigo’. E nunca mais falámos e tenho muita pena disso, porque eu gostava de estar com ela”, descreveu ainda Paulo Teixeira.
O ex-concorrente referiu que já tentou contactá-la, mas sem sucesso: “A nível de contacto telefónico para a mãe não é o mesmo, porque eu não consigo”.
“Eu gostava muito [de voltar a contactá-la] e, se ela me estiver a ver, que entre em contacto, que fale comigo, porque aquilo que se passou não fui eu que fiz”, garantiu.
Veja aqui uma parte da conversa.
