fbpx

Pandemia acaba com a carreira de Gustavo Carona: “É a maior tristeza da minha vida”

Duarte Costa
3 min leitura
Reprodução YouTube

Gustavo Carona vai estar no programa Goucha desta terça-feira, na TVI.

Gustavo Carona, o médico que ficou particularmente conhecido devido às intervenções que fez na fase mais crítica da pandemia, vai estar no Goucha desta terça-feira, na TVI.

Num vídeo promocional já revelado pelo canal e pelo apresentador, o profissional de saúde deixou um testemunho impressionante. “Eu tive de deixar de exercer com sintomas, essencialmente, de dor crónica que se arrastaram durante meses (…) Foi o maior trauma da minha vida e a maior tristeza da minha vida“, lamentou.

A vontade de viver é diferente. Sempre fui a favor da eutanásia e dei por mim a pensar que, em alguns momentos, o meu pensamento sobre a eutanásia era também como doente“, confessou.

Mas se a minha vida se resumisse a tristezas e sofrimento, eu não teria qualquer dificuldade em aceitar isso como aquilo que é a minha forma de encarar a vida e a morte. Acho que não faz sentido viver se for para sofrer“, ouve-se ainda.

Na legenda do vídeo promocional partilhado por Manuel Luís Goucha, foi colocado este anúncio: “Esteve na linha da frente do combate à Covid-19 e foi um dos rostos que durante a pandemia mais vezes entrou nas casas através dos programas de informação. A sofrer de dor crónica, desde há dois anos, o médico Gustavo Carona estará amanhã [terça-feira] no Goucha“.

Na página da WOOK, é esta a descrição feita em relação ao profissional de saúde: “Gustavo Carona nasceu no Porto, em 1980. É médico anestesista e intensivista no Hospital de Matosinhos e dedica-se a missões humanitárias desde 2009. Já representou os Médicos Sem Fronteiras, os Médicos do Mundo e a Cruz Vermelha Internacional em zonas de carência humanitária extrema, como a República Centro Africana, o Sudão do Sul, Burundi, Afeganistão, Síria, Iraque, Iémen e Faixa de Gaza. Desde cedo que tenta dar voz às vidas que lhe passaram pelas mãos e a um mundo que poucos querem ver, apelando à humanidade global com a sua escrita nos media e redes sociais e com numerosas intervenções públicas. É autor dos livros 1001 Cartas para Mosul e O Mundo Precisa de Saber“.

Leia também: COVID rebenta hospitais: “Há pessoas que vão morrer e não precisavam de morrer”