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Olivier da Costa recorda como começou nos negócios: “Nunca me vou reformar”

Ser milionário é uma meta para Olivier da Costa.

Ana Ramos
5 min leitura
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Olivier da Costa foi um dos convidados desta quarta-feira do programa de Manuel Luís Goucha, na TVI, e falou sobre os seus negócios.

O chef recordou a infância passada no ramo da restauração, uma vez que o seu pai era o conhecido chef Michel, que faleceu em março do ano passado: “Nasci dentro de um restaurante”. Olivier da Costa acredita que esse facto “ajudou muito” na sua carreira, pois “abriu as portas”. “Mas, se não fosse bom, se calhar, também já me tinha queimado logo. Mas ajudou muito porque, em termos de media, era mais fácil”, clarificou.

Olivier da Costa referiu que não era muito bom aluno e que chumbou vários anos, mas sempre teve uma veia de empreendedor. O primeiro negócio do qual se lembra esteve relacionado com bombinhas, seguido de t-shirts. Mais tarde, foram o foie gras e os cabazes de Natal com produtos portugueses, com cerca de 16 anos.

“De onde é que vinha não sei, sei que fui fazendo e adorava. Não sei se era um dom, sei que era uma coisa que eu gostava de fazer, que me fazia levantar da cama para ganhar dinheiro e sempre foi uma coisa que faço, que é acordar de manhã para ganhar dinheiro”, comentou, indicando que investia depois nas suas coisas.

“Eu sempre tive dinheiro. Graças a Deus, sempre consegui, de alguma maneira, ter sempre uma boa vida. Desde pequeno que gostei de bons restaurantes, bons hotéis, a pagar, não é cá andar a pedir. Sempre tive curiosidade de ir a bons sítios, de ter boas coisas, ter bons carros e ter bons relógios e, para isso, tenho de trabalhar, tenho de ter dinheiro e, para isso, tenho de estar focado”, continuou Olivier da Costa.

Ser milionário é, sim, uma meta que Olivier da Costa tem. “Não acho que seja mau uma pessoa ser boa naquilo que faz, ser ressarcido por isso e ter uma calma financeira e uma maneira de estar na vida com dinheiro para poder fazer as coisas que gosto, para ter os meus prazeres”, sublinhou.

A gastronomia, contudo, não era a única área pela qual se sentia atraído. O golf era uma “paixão” e chegou a competir: “Era o maior sonho e era o que mais queria e foi aquilo que não consegui. Queria ser profissional de golf e vi que não iria ser capaz. Ser milionário como golfista não iria lá chegar. Eu não era bom o suficiente, não tinha a calma, a paciência suficiente”.

Olivier da Costa já abriu 32 restaurantes pelo mundo e, atualmente, tem 24 abertos e mais seis por abrir. “Nunca me vou reformar. Não sei fazer outra coisa e adoro fazer isto. É uma coisa que me dá um enorme prazer: a conquista e eu provar-me que sou capaz de conseguir fazer”, disse, acrescentando que nunca fechou um dos seus restaurantes.

Apesar de se sentir realizado com o que já fez até hoje, ainda tem mais ambições que quer ver realizadas e sublinhou que não começou “metade” do que quer fazer. O próximo passo é ter uma cadeia de hotéis e os filhos seguirem também com os seus negócios próprios, mesmo que não sejam na área da restauração.

“Tenho um sonho que é, um dia – quando for mais velho, quando já estiver satisfeito e já não me apetecer viajar muito pelo mundo e já estão os meus filhos a fazer isso -, arranjar uma quintinha ao pé de um campo de golfe, ter um restaurante pequenino”, descreveu.

O chef Olivier da Costa acredita que os seus pares já o “respeitam mais do que respeitavam antes” e que não o “preocupa” ter uma Estrela Michelin, pois não acredita naquele conceito.

“Só sou o que sou hoje porque tenho uma equipa atrás com muita gente, que respeito e que acho que me respeitam”, rematou. “Estamos a criar qualquer coisa de muito grande, se calhar, não vai haver alguém tão rápido a fazer isso, portanto, é aproveitar”, continuou.

Veja aqui uma parte da entrevista.

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