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Liliana Queiroz foi considerada Miss Playboy: “Eu própria também julguei”

“Não mudou quase nada", revelou Liliana Queiroz.

Ana Ramos
4 min leitura
TVI

Liliana Queiroz esteve, esta segunda-feira, no programa “Goucha”, na TVI, e falou sobre o convite para a Playboy.

Em adolescente, sempre acompanhou a sua melhor amiga nos castings para modelo e acabava sempre por ser a escolhida: “Foi quando vi que havia ali qualquer coisa. Se calhar, tinha um jeitinho para aquilo”.

Aos 13 anos, começou como modelo e foi esse trabalho que a ajudou a fez “pagar os estudos até ao fim”, contando sempre com o apoio da sua amiga e do pai. “Ele sabia tudo, todo o pequeno pormenor que eu fazia, apoiava-me bastante e sabia que eu era uma miúda de muitas ambições”, comentou Liliana Queiroz.

Contudo, a modelo contou que “sempre lidou com as mesmas pessoas” e se manteve com os pés na terra: “Não mudou quase nada. Deu-me uma abertura diferente de pessoas, comunicação, mas aquela base, aquela raiz nunca saiu de lá nem nunca vai sair”.

Mais tarde, através da agência em que estava, recebeu um convite para participar na Playboy: “Eu disse logo que não porque pensava como a maior parte das pessoas pensava naquela altura. ‘Ah é algo ordinário, é algo vulgar, é algo que está a submeter a mulher’. Não é bem assim”.

“Não sabia como as coisas funcionavam, por isso, não culpabilizo a maior parte das pessoas que possam apontar ou julgar. Eu própria também julguei. Nada melhor do que tentar abrir um pouco mais o seu horizonte e, se calhar, era um bocadinho o que está por detrás do que se quer mostrar, onde está o profissionalismo daquele trabalho”, continuou Liliana Queiroz, que referiu que foi “difícil” convencê-la a fazer o casting.

“Sou bastante ‘maria-rapaz’, então, foi bastante difícil convencer-me que eu teria de ser uma mulher sexy”, explicou.

Liliana Queiroz acabou por dizer que sim, muito por incentivo do pai. “Falei com o meu pai e ele ‘Ah! Genial’. Genial, não! Protege a tua filha! Só queria que ele dissesse que não”, recordou, entre risos.

“Eu estava, naquela altura, naquela linha ténue do ‘estou aqui, mas não estou’. Então, o meu pai, para dar aquele empurrão do ‘estás aqui, estás, empurrou-me um bocadinho para que eu pudesse viajar, ter outros trabalhos, pudesse conhecer outras pessoas, outras culturas”, continuou Liliana Queiroz.

Em 2005, Liliana Queiroz foi vencedora do concurso Miss Playboy e, em 2009, foi capa da revista Playboy Portugal.

“Abriu-se uma porta gigantesca. Foi uma coisa assim que eu não estava nada à espera”, lembrou, referindo que dá “muito valor às pessoas que continuam a segurar” a sua carreira. “O meu pai dizia-me sempre: ‘Humildade não é aquilo que nasce na paredes’. Acho que o que ele mais queria naquilo tudo era que, apesar de ter uma carreira, continuasse humilde e que continuasse pequenina, a Liliana dele”, completou.

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