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Júlio César explica razões que o “levaram a ficar muito agarrado à personagem” em “Festa é Festa”

Júlio César disse também que contracena com atores "com quem toda a gente gostaria de trabalhar".

Ana Ramos
2 min leitura
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Júlio César esteve, esta quinta-feira, à conversa com Manuel Luís Goucha, na TVI, e falou sobre a sua personagem na novela do canal “Festa é Festa”.

O ator tem 50 anos de carreira e, como balanço, sublinhou: “Aos 76 anos, sou convidado para vir fazer uma novela de grande êxito que está no ar na TVI”.

Júlio César interpreta Abel, em “Festa é Festa”, que é o nome do seu pai: “Essa foi uma das razões que me levaram a ficar muito agarrado à ideia, à personagem. Quando a minha agente me falou nisso – ‘Abel? Não posso dizer que não ao meu pai’. Enfim, em memória a ele também. É uma coisa muito forte da pessoa que não me queria nisto”.

Júlio César explicou que o pai mudou de ideias em relação à sua profissão depois que assistiu a um dos seus trabalhos: “No dia em que o convidei para ir ver uma comédia chamada ‘Uma rosa ao pequeno-almoço’, com a Florbela Queiroz, Ruy de Carvalho, a primeira encenação do Nicolau Breyner”.

“Ele foi à estreia e, no fim, deu-me um abraço e um beijo de parabéns. Aí, rendeu-se e começou a encarar isto como uma profissão e não uma brincadeira, porque, de facto, é uma profissão em que se trabalha muito”, continuou o ator.

“É uma coisa que eu faço com muito prazer porque eu tenho a sorte de estar, neste momento, com a Céu Guerra, com a Maria Rueff, Vítor Norte, com um elenco de luxo… tem ali pessoas com quem acho que toda a gente gostaria de trabalhar e eu tenho essa possibilidade já mais para o fim da minha vida”, comentou Júlio César.

“Deslumbrar, admirar e ficar quase pronto a pedir um autógrafo. Eu tenho essa coisa de bom, da admiração, não só por eles, mas pelos estrangeiros”, acrescentou.

Veja aqui uma parte da conversa.