Júlio César foi um dos convidados de Manuel Luís Goucha, esta quinta-feira, na TVI, e falou sobre a sua carreira e a sua vida.
Já na parte final da conversa, o apresentador questionou: “A vida tem sido generosa contigo?”.
“Tem, tem! Eu também tenho contribuído para isso, porque tenho trabalhado muito e tenho feito para que a vida seja generosa comigo, com os meus, com os meus amigos… tenho tratado bem da vida e a vida tem-me tratado bem… apesar dos cancrozinhos de estimação”, respondeu Júlio César.
“Não tivesses fumado… não tivesses vivido”, interpelou Manuel Luís Goucha, com boa disposição. “Tu és agnóstico, és como eu, ou és ateu. Mas imagina que, realmente, havia qualquer coisa depois e havia lá um senhor qualquer ou uma entidade qualquer chamada Deus. O que é que gostarias de dizer na cara, face a face com Deus?”, quis saber ainda o apresentador.
“Posso fumar um cigarrinho?”, respondeu prontamente Júlio César, entre risos e deixando Manuel Luís Goucha também a rir-se. “E que ele não me matasse a seguir, porque só Deus é que mata”, continuou o ator.
“Mas também já estavas morto, por isso, podias fumar à vontade”, disse Manuel Luís Goucha. “Não, não! Ao pé dEle ninguém está morto”, comentou o ator. “Mas tu não acreditas nele”, reparou o comunicador. “Está bem, mas por isso é que lhe perguntava se podia fumar”, explicou Júlio César.
“Agora, imagina que ele sacava de um charuto”, brincou Manuel Luís Goucha. “É pá, aí é que era uma festa no céu”, exclamou Júlio César.
No final da entrevista, Manuel Luís Goucha afirmou que esta tinha sido uma “conversa diferente” daquela que tiveram há dois anos e que tal se tinha devido ao “mérito” do ator: “Tu és um grande contador de histórias. Tu és um homem notável, cheio de mundos, cheio de vidas”.
Veja aqui o momento.
