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Joaquim Sousa Martins sobre Covid-19: “Nunca me senti tão doente”

Íris Neto
3 min leitura
Reprodução TVI

Joaquim Sousa Martins esteve infetado com Covid-19 e falou sobre o assunto na passada quarta-feira, no “Dia de Cristina”, e também esta segunda-feira, 26 de outubro, no “Especial 24” da TVI 24.

“Faz hoje quatro semanas que acordei com a cabeça pesada, nariz entupido, e eu tenho sinusite, portanto, ao primeiro dia não dei grande importância a esse sintoma que tenho há mais de 20 anos”, começou por salientar.

Depois, Joaquim Sousa Martins afirmou que os sintomas começaram a piorar: “Ao segundo dia, na terça-feira, cai de cansaço no sofá, este foi um sintoma que a sinusite não traz. E em casa, resolvemos fazer de imediato o teste, na quarta-feira, porque acima de tudo temos duas crianças em casa, temos mais velhos na nossa vida e temos os nossos companheiros e colegas de trabalho. Portanto, tínhamos que proteger toda essa comunidade”.

“Eu dei positivo e a minha mulher deu negativo. Entrei imediatamente em confinamento e os meus dias foram relativamente fáceis. Diria que de quinta-feira até domingo foram dias fáceis”, recordou, salientando que também enfrentou alguns dias maus.

“Sentia uma quebra física, muito cansaço em qualquer coisa que fazia… Este é um alerta que deixo às pessoas. Não é o fim do mundo, mas é algo complicado porque nunca na vida me senti tão doente. Para tentar explicar aquilo que senti, junto uma gripe a uma intoxicação alimentar”, reforçou.

A mulher do jornalista teve um primeiro teste negativo, mas 24 horas depois repetiu o teste e testou positivo.

“Conseguimos, acima de tudo, proteger duas crianças que temos em casa. Testaram negativo as duas vezes. Mantivemos uma política bastante rigorosa de isolamento… As crianças estavam num andar e nós estávamos noutro. Elas só iam à cozinha para as refeições e subiam imediatamente. Nós nunca dormimos no mesmo piso que as crianças. Durante 15 dias não nos vimos”, notou.

O jornalista explicou ainda o que sentia: “A sensação que nós temos é de quem tem medo de andar de avião e vai fazer uma viagem de 12 horas, as pessoas vão 12 horas em sofrimento que acham que o avião vai cair. Estás 15 dias sempre a pensar que o teu avião pode cair”.

“Peço as pessoas para terem cuidado é com a máscara. Eu tiro a máscara e meto-a no bolso, se calhar, comportamento errado, pode ter sido por aí, não faço a mínima ideia. Mas, de facto, não pequei muito nos últimos dias antes de testar positivo, não pequei, e o que é certo é que aconteceu”, terminou.

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