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Henrique Feist sofre com morte dos pais: “Custa sempre”

A Televisão
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Henrique Feist foi o convidado do programa ‘Conta-me’, neste sábado, dia 22. O ator deu uma entrevista intimista a Manuel Luís Goucha.

Manuel Luís Goucha esteve à conversa com Henrique Feist no programa ‘Conta-me’, da TVI. O ator deu uma entrevista intimista e falou da morte precoce da mãe, Manuela Paulino, e do pai, Luís Feist.

A mãe morreu de cancro da mama em 1993 quando o ator tinha apenas 20 anos. “Tenho [saudades] todos os dias. Custa sempre a perda de um pai. A minha foi muito cedo. Eu tinha 20 anos, mas desde os 9, que foi quando a minha mãe foi diagnosticada, que assistimos ao sofrimento dela”, explica.

“Nasci nisto. Não havia forma de nos proteger disto porque éramos uma família muito próxima. Há muitas conversas que não foram tidas”, lamenta o ator.

Henrique Feist confessa que chegou a ter “inveja” de alguns colegas que têm os pais nas estreias. “Tenho realmente essas mágoas. Falo com ela, não falo com Deus. Tenho a minha forma de acreditar num ser superior. Arranjo conforto em pensar que existe (…) Desabafo com eles.”

O ator perdeu o pai dois anos depois. Luís Feist tinha sido diagnosticado com cancro da pele. “Não houve um método, teve de ser. Eu sou mais emotivo o que oNuno [irmão]. O Nuno amparou-me. Na parte emocional eu vergo, o Nuno não. Está lá”, diz.

“O meu pai não fumava, não bebia (…) Quando descobriu que não tinha cura, uma das coisas que ele disse foi: ‘a Manela já me esta a chamar’”, recorda.

Segundo o ator, o pai tinha esperança que a família apoiasse os dois filhos naquele momento de for, mas não aconteceu. “Ele confiava que nós tínhamos uma família muito grande. Como era a família Feist. Não se traduziu da forma que ele quis. Isso já são outros 500. Mas isso é que o tranquilizou.” “Quem nos amparou foram os cônjuges, aminha prima Marina, filha da irmã da minha mãe, e não posso descurar de todo os amigos”, revela.

Henrique Feist e o irmão, Nuno Feist sofreram de bullying.

“Eu e o Nuno aparecíamos com 9 e 10 anos na televisão a cantar. Não queiras saber o que isso era nos anos 80. Uma vez, ao meu irmão, chicotearam-no com arame farpado. A mim prenderam-me no duche e desligaram-me a água fria e escaldei-me. A minha mãe reclamou na escola. (…) Éramos postos no caixote do lixo, era tudo”, recorda.

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