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Gustavo Santos lamenta: “Hoje em dia, tudo o que eu faço é provocatório”

"Há momentos em que a carga, às vezes, é muita, a descontextualização é muita, a descredibilização é muita", afirmou Gustavo Santos.

Ana Ramos
3 min leitura

Gustavo Santos e Mafalda Rodiles estiveram, esta terça-feira, no programa de Manuel Luís Goucha, na TVI, e falaram sobre a sua relação, os filhos e também sobre os livros publicados pelo escritor.

Enquanto fala sobre o seu mais recente livro, o escritor referiu: “Hoje em dia, tudo o que eu faço é provocatório. Eu fui considerado quase um inimigo público. Fui distorcido, descontextualizado e descredibilizado. É algo que é lamentável, porque isso é feito por pessoas que nunca partilharam 15 segundos de conversa comigo”.

“Não te pões a jeito?”, perguntou Manuel Luís Goucha. “Claro, mas pôr-me a jeito, hoje em dia, qualquer pessoa que não tenha medo põe-se a jeito. Qualquer pessoa que ponha cá para fora a sua verdade, não a verdade universal, põe-se a jeito”, respondeu Gustavo Santos.

“Tu resolveste dentro de ti todos os rótulos que te atribuíram, tudo quando foram escrevendo sobre ti? Ou isso tem ainda impacto em ti?”, quis saber ainda o apresentador.

“Desejo bem a toda a gente, nunca ninguém me ouviu falar mal de quem fala mal de mim e não me conhece de lado nenhum. Nunca ninguém me ouviu falar mal dessas pessoas. Essas pessoas estão a fazer o trabalho delas. Se eu concordo, se eu acho justo, se eu sinto que mereço, é outra história”, sublinhou Gustavo Santos.

“Sou um ser humano, sou pai, sou marido, portanto, há questões, há momentos em que a carga, às vezes, é muita, a descontextualização é muita, a descredibilização é muita”, garantiu, referindo que houve pessoas que o “prejudicaram gravemente profissionalmente”.

“A minha ideia pública está completamente, para muitas pessoas também, porque seguem esses influenciadores de massas, distorcida do homem que eu sou. Não é fácil estar no meu lugar, porque eu estou sempre na linha da frente, há muitos anos, desde que comecei a falar sobre amor próprio e, agora, sobre liberdade, por exemplo, sobre verdade, por exemplo, pondo em causa e questionando várias questões que acontecem na nossa sociedade e muitas em televisão também”, continuou Gustavo Santos.

“Às vezes, a minha forma de ver o mundo, às vezes, comunicando comigo, até me parece utópica, porque eu acredito no bem, acredito no amor e acredito na união entre as pessoas. Acredito na verdade e na liberdade e na dignidade, que são direitos de todos. Escrevo muito sobre isso. Então, a forma como perspetivo o meu futuro está assente em três pilares importantíssimos: família, natureza, livros. Não preciso de mais nada”, rematou Gustavo Santos.

Veja aqui e aqui uma parte da conversa.

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