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Goucha revela sobre a entrevista a Tony Carreira: “É difícil ouvir as coisas que ouvi”

A Televisão
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Na última segunda-feira, dia 17, a TVI emitiu a primeira entrevista de Tony Carreira, após a morte da filha, Sara Carreira, a 5 de dezembro de 2020.

Manuel Luís Goucha esteve à conversa com Tony Carreira, naquela que foi a primeira entrevista do cantor, após a morte da filha, Sara Carreira. O apresentador revela como foi esta conversa, que foi gravada a 6 de maio.

O que eu fiz foi ouvir o Tony, em todo a sua dor e em todo o seu amor pela Sara. Eu preparei-me para esta conversa muito com o coração. Claro que a minha relação com o Tony é de muitos anos e, essencialmente, o assunto do perda tem de ser tratado com pinças seja com o Tony ou com qualquer pai ou qualquer mãe que perde um filho“, refere Manuel Luis Goucha à Nova Gente.

Apesar de ser muito rigoroso e cuidadoso com os afetos, desde o início da pandemia, o apresentador não conseguiu resistir a dar um abraço no final da entrevista.

O abraço surge no sequência do conversa, é um bocadinho do extravasar essas emoções que estiveram contidas durante 45 minutos, para quem está a ouvir. Claro que foi a conversa mais dura que eu já alguma vez tive. Foi uma conversa de muita emoção e de muito silêncio, daqueles ensurdecedores. Há silêncios que doem e há silêncios que dizem mais do que muitas palavras“, acrescenta.

Por vários momentos da conversa, o silêncio esteve presente na dura conversa.

Neste caso, tudo quanto o que o Tony disse é de forma muito sentida, de forma muito emocionada, mas os silêncios não deixam de ter a mesma carga de emoção que têm os palavras do Tony. E depois, aquilo que houve ao longo da conversa foi um imenso amor daquele pai amputado pela dor pela filha, e esse amor esteve sempre muito presente“, continua o apresentador.

O abraço de Manuel Luís Goucha a Tony Carreira

No final da conversa, Manuel Luís Goucha deu um abraço a Tony Carreira e explica o porquê.

E no final da conversa, eu digo ‘eu tenho de te dar um abraço’, porque foi um bocadinho de extravasar tudo aquilo que ia dentro de mim e que eu tive de calar durante 45 minutos, porque é difícil estar a ouvir os coisas que eu ouvi. Não se ouvia uma mosca, na sala, a equipa estava toda muito comovida e eu sinto que naquele abraço — que quebra todos os cuidados que eu tenho habitualmente, embora estivéssemos os dois testados — as pessoas verão que estaria a abraçar o Tony e a família”, remata Manuel Luís Goucha.

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