Fernanda Serrano foi a convidada do programa ‘Conta-me’, da TVI.
Fernanda Serrano esteve à conversa com Maria Cerqueira Gomes no programa ‘Conta-me’. A atriz, de 48 anos, passou em revista a sua carreira e recordou alguns dos momentos mais marcantes da sua vida, como o divórcio de Pedro Miguel Ramos.
“Como é que tu te deparas com um fracasso?“, questiona Maria Cerqueira Gomes. A atriz recordou uma conversa recente que teve com o colega e amigo Diogo Infante: “Eu dizia-lhe que houve uma fase desencantada da minha vida e dizia que era um fracasso. Ele disse: ‘Não é um fracasso Fernanda. Tu tens quatro filhos. Desse teu suposto fracasso aconteceram quatro, que são os teus quatro pilares, os teus quatro filhos. Como é que tu podes pensar que foi um fracasso?’”
Fernanda Serrano confessa que, em certa altura, houve um “desencanto”. “Porque é um projeto que tu também acreditas ter um início que não tenha um fim. Eu tenho um exemplo fantástico dos meus pais“, conta.
A atriz revela que tem nos pais o seu maior exemplo e que também queria ter um casamento como o deles, que já dura há meio século. “Gostaria muito de ter tido isso para mim, eu acreditava mesmo que tinha encontrado isso e o desencanto vem a partir do momento em que tu descobres que afinal não é nada daquilo que tu acreditaste“, nota, frisando que olha para o divórcio como algo que tinha de acontecer e não como um “fracasso”, até porque tentou de tudo para fazer a relação durar e a decisão de separar-se de Pedro Miguel Ramos após 15 anos de vida em comum, foi tomada com muita ponderação.
“Consegui esvaziar o saco das possibilidade e isso dá-me tranquilidade calma e certeza de que fiz tudo bem“, nota.
Anos mais tarde, Fernanda Serrano voltou a encontrar o amor ao lado do personal trainer Ricardo Pereira. Um amor que surgiu de forma natural e sem que esta estivesse à espera. “Nada me apeteceu mais na altura do que ter estado sozinha com os meus filhos“, afirma a artista.
Apesar de estar muito feliz e apaixonada, Fernanda Serrano prefere, para já, dividir o tempo entre a relação amorosa e os filhos sem incluir o companheiro na dinâmica familiar.
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