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Cláudio Ramos recorda estreia na televisão e revela comentário de Manuel Luís Goucha

Cláudio Ramos recorda estreia na televisão...

Vanessa Jesus
3 min leitura
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Assinala-se esta terça-feira, dia 21 de novembro, o Dia Mundial da Televisão e Cláudio Ramos recordou a sua estreia. O apresentador partilhou um excerto de um vídeo seu numa séria portuguesa, da RTP1.

“Passaram 25 anos disto. Hoje assinala-se o dia mundial da televisão. A televisão. Deu-me tantas coisas boas, tirou-me outras tantas, a verdade tem que ser dita. Valeu-me a pena, porque é ainda a minha paixão, o meu pulsar. Quando mudei para a TVI o Goucha disse-me ‘ainda tens, passados estes anos todos, o brilho nos olhos de quem começa’. Verdade! Nunca quis outra coisa”, começou por escrever.

“Este vídeo foi a minha estreia pela mão do Nicolau Breyner. A contracena com a Margarida Cardeal e a generosa Anita Guerreiro. Sempre achei que o importante era fazer bem. Independente do tamanho do papel ou do programa. Continuo a achar o mesmo! Em 1998, era um carteiro que dizia pouco e às vezes nada. Fazia 400 km para gravar isto. Esperava horas. Ganhava 4 contos (vinte euros)”, recordou.

“Os meus amigos não entendiam porque fazia aquilo. Diziam que era absurdo que gastava muito mais do que ganhava e que nunca ia passar daquilo. Confesso que tive dias em que quase lhes dei razão. Tive outros em que enfrentei as coisas como se fosse um touro. Fui indo. Fui procurando espaço. Fui desbravando. Aprendendo. Fui-me convencendo que desistir não seria opção, porque na primeira quebra a sério podia ficar sem sonho, e depois o que fazia eu sem sonhos?”, questionou.

Cláudio Ramos recordou que também houve pessoas que o apoiaram muito, o que foi muito importante. “Vim sempre que me chamaram. Fui sempre para casa feliz e grato por um dia ter mandado uma carta a dizer que seria um bom carteiro. Valeu-me a pena. Está à vista de todos – para lá de números e valores – que quando se acredita mesmo, quando se está convencido que é o caminho, vale a pena”, realçou.

“Fico feliz por ter percebido cedo que a televisão não é um electrodoméstico. A televisão é o coração de muitas casas. Eu vejo-a assim há muitos anos. Para mim continua a ser a caixa mágica, mesmo que ambos tenhamos mudado de formato. Obrigado aos que me seguem, que são os meus espectadores e nunca me falharam neste tempo todo. E este tempo todo já é qualquer coisa, não?  Bom dia e até já, que vamos festejar a televisão os 3 às dez! 😉”, rematou.

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