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Ana Morina emocionada ao falar do sonho de ser atriz: “Hei de sempre olhar para o espelho e lembrar-me disso”

"Estou sempre aberta a oportunidades, mas eu tenho de continuar a minha vida em paz com aquilo que aconteceu e que não aconteceu", comentou Ana Morina.

Ana Ramos
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Ana Morina foi uma das convidadas desta segunda-feira no programa de Manuel Luís Goucha e falou sobre o sonho da representação.

Há algumas semanas, a ex-concorrente do “Big Brother” fez um desabafo nas redes sociais a referir que tinha ‘arrumado na gaveta’ a vontade que tinha de ser atriz.

“Ganhar na vida ou pôr sopa na mesa, como eu costumo dizer, com a representação é que ficou lá atrás. Está resolvido”, garantiu Ana Morina.

“Há histórias de atores que começaram aos 50… eu sei dessas histórias todas. Eu sempre disse que uma atriz não precisa de ser uma jovem sempre. Há as mães, as avós, as bisavós, mas a questão é quando chegamos àquela conclusão”, disse, explicando que, nesse dia, tinha escrito aquele texto sobre uma reflexão sua a pedido da sua psicóloga.

“Ela pediu-me: ‘Queres escrever sobre isto que pensaste esta manhã?’. E eu a chorar e a dizer-lhe que cheguei a esta conclusão: ‘O meu tempo já foi e está tudo bem’”, continuou Ana Morina. “Quando acabei de escrever, disse: ‘Vou usar isto para avisar todos os adolescentes que, quando tiverem 14, 15, 16 anos e tenham receio de achar que não são capazes de alguma coisa, vão em frente, mesmo com medo, e que persigam o sonho”, sublinhou.

“Não lhe chamo desistir. Chamo-lhe arrumar numa gaveta aquilo que nunca aconteceu. Se aparecer assim alguma coisa, eu não vou dizer que não. Precisava de terminar com esta ansiedade toda de continuar a esperar. Está arrumado. Estou sempre aberta a oportunidades, mas eu tenho de continuar a minha vida em paz com aquilo que aconteceu e que não aconteceu”, esclareceu Ana Morina, indicando que fez “tudo” o que estava ao seu alcance.

No entanto, referiu, emocionada: “Eu hei de sempre olhar para o espelho e hei de sempre lembrar-me disso”.

Sobre a participação no “Big Brother”, em 2021, recordou que fê-lo “assumindo uma personagem” e que não tinha o objetivo de ganhar o prémio final: “O meu grande objetivo não era ganhar o prémio. O prémio seria a minha oportunidade. O prémio era bom, eu gosto de dinheiro, claro, toda a gente gosta, não vamos entrar em hipocrisias, mas a ideia de ter o prémio era algo de um dia o dinheiro ia gastar-se, eu iria ser reconhecida como a vencedora do ‘Big Brother’ e não era isso que eu queria. Eu queria ser reconhecida como atriz”.

Ana Morina afirmou que alcançou o “objetivo pessoal”: “Isso é nítido! O resto são variáveis que eu não controlo”.

“É o programa que tem mais atenção e, em simultâneo, maior preconceito. Não há um programa como aquele em lado nenhum no mundo”, comentou, acreditando que a participação neste reality show iria “chamar a atenção de alguma maneira” e poderia “abrir portas”.

A ex-concorrente foi considerada uma “vilã” daquela edição do programa e assumiu que pensou fazer “um registo muito de bipolaridade” para “chamar a atenção daquilo que é o tema da saúde mental”, mas também um registo no qual pudesse fazer com que se falasse de alguns temas como a sororidade. “O melhor lugar a seguir a uma protagonista ou paralelo a uma protagonista é uma antagonista”, declarou, referindo-se ao seu posicionamento no jogo, na altura, e considerando que Ana Barbosa era a protagonista.

Ana Morina concluiu que “valeu a pena” a entrada no programa: “A experiência está cá”. Acredita que foi uma participação “pequena, mas muito intensa” e que aprendeu várias coisas para a sua vida: “Respirar 20 vezes antes de se responder certas coisas”.

Veja aqui, aqui e aqui.

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