O terceiro episódio da série documental da SIC conta a história de uma jovem que cresceu com o vírus da SIDA. Veja a sinopse em baixo.
[quote]Há 20 anos os meus pais estavam convencidos que aguardavam a chegada de um menino. Só quando nasci, a 1 de Abril de 1993, é que perceberam que eu seria a Alexandra.
Nasci saudável mas através da amamentação fui infectada com o vírus VIH. A minha mãe não sabia que era portadora de VIH, tal como o meu pai. Foi um tremendo choque, o pânico e o desconhecimento em como lidar com uma doença para a qual existiam poucas respostas. Na altura era uma SIDA fatal, um vírus monstruoso que entrava na nossa casa em Selmes, no Alentejo.
Cresci com a doença e com o preconceito, vivi quase tudo o que uma criança não deve viver. Na escola fui impedida de brincar com os outros meninos. Chamaram-me “sidosa”. Fui uma adolescente insuportável porque para além de todas as dúvidas que surgem nessa altura eu tinha ainda a revolta de ser portadora de VIH.
Hoje faço uma vida igual à das jovens da minha idade. Tenho um pequeno acréscimo que é o VIH, mas tomo a indispensável medicação diária e vou às consultas regulares. De resto não sou diferente. Faço uma vida exatamente igual a todas as outras raparigas de 19 anos.
E agora estou num momento decisivo da minha vida: quero realizar o meu sonho, quero muito ir para a faculdade, estudar psicologia, porque é uma coisa que me fascina e que eu não consigo explicar. Faço-me entender? [/quote]
Não perca, no próximo dia 22 de outubro, às 21:15h.