Cláudio França foi um dos convidados de Júlia Pinheiro, esta quarta-feira, na SIC, e recebeu uma mensagem especial do jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho.
Rodrigo Guedes de Carvalho tem vindo a acompanhar o jornalista na sua carreira na SIC e recordou algumas conversas que tiveram.
“Nessas conversas bastante interessantes, pelo menos, para mim, houve uma vez que lhe falei numa palavra que o deixou um pouco intrigado. Eu disse-lhe que, nos meus tempos de RTP, um velho e saudoso mestre Rui Tovar, infelizmente, já falecido, disse-me uma coisa que me ficou para sempre”, começou por contar Rodrigo Guedes de Carvalho.
“Ele disse que não acreditava em bons jornalistas que não fossem boas pessoas e o Cláudio quis saber mais sobre esta noção. Então, eu expliquei-lhe que, da mesma forma que, para os médicos, os doentes não devem ser uns meros pedaços de carne que funcionam bem ou mal conforme as situações, para os jornalistas, as pessoas não podem ser nunca apenas números ou estatísticas. Ou seja, nunca nos podemos esquecer de que estamos a trabalhar para pessoas, sobre pessoas”, continuou Rodrigo Guedes de Carvalho, sublinhando que esta é “a grande responsabilidade do jornalismo”.
“Ter sempre noção de que o deveremos fazer de forma empática e decente. E fiquei muito contente por perceber desde logo nessas conversas que o Cláudio tem raízes fundas e largas do ponto de vista familiar e educacional”, afirmou Rodrigo Guedes de Carvalho.
“É um homem muito bem forma, é um miúdo ao pé de mim, mas sinto que o meu tempo de jornalismo, naturalmente, não será muito mais longo, um dia, terá que terminar e gostaria muito de ter contribuído para que o jornalismo – esta profissão de que tanto gosto e que dediquei toda a minha vida – ficasse em boas mãos. Com pessoas como o Cláudio e algumas outras penso que estará”, assegurou Rodrigo Guedes de Carvalho.
Com um sorriso no rosto, Cláudio França respondeu: “Acho que as coisas acabam por acontecer, mas tudo a seu tempo”.
“Acredito que o meu tempo de evolução na SIC é contínuo, mas, pegando um bocado no que o Rodrigo disse, em cada momento com o Rodrigo, há sempre qualquer para aprender, desde que seja para uma conversa mais corriqueira, para uma conversa mais alegre, ou mesmo quando é uma conversa para nos corrigir de um erro. Porque o Rodrigo tem esse cuidado de não deixar que o erro passe sem ser reparado, mas tenta-nos mostrar da melhor forma possível para que isso não seja repetido”, comentou Cláudio França.
Veja aqui uma parte da conversa.
