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Rodrigo Guedes de Carvalho formou o novo pivô da SIC: “Levei muito na cabeça”

Duarte Costa
3 min leitura
@SIC

Rodrigo Guedes de Carvalho “passeava” pela redação da SIC quando encontrou Cláudio França. Quis saber mais sobre o então estagiário e deu-lhe formação até o tornar pivô, já em 2020.

Quem acompanha a SIC Notícias já se terá cruzado com Cláudio França, pivô que se estreou em setembro de 2020. Foi Rodrigo Guedes de Carvalho que o encontrou, numa altura na qual o jovem estava a estagiar no “online”, e lhe quis dar formação.

Circulo muito pela redação. Sei que os estagiários chegam cá e, às vezes, as chefias ou direções, por falta de tempo verdadeiro ou de vocação, vão-lhes marcando serviços, mas nunca olham a sério duas ou três vezes para eles e eu gosto de ir olhando, porque trabalho em TV e, portanto, sei que a imagem interessa“, explicou à revista TV Mais.

Ao andar, reparei no Cláudio, que tem boa estampa física. Faz falta, em Portugal, pivôs homens com boa presença física. Depois, ouvi-o falar e gostei da voz. E fui percebendo que o Cláudio é uma pessoa inteligente e é preciso sê-lo para fazer este papel. Disseram-me que podia perguntar-lhe se queria fazer uma formação de pivô e foi assim que tudo começou“, acrescentou.

Ciente de que se tratava de um convite do qual se podia orgulhar, dada a experiência televisiva de Rodrigo Guedes de Carvalho, Cláudio França aceitou. Mas não se seguiram tempos fáceis. “Levei muito na cabeça. Houve conversas com ele em que fui sincero e disse que achava que não era capaz“, confessou o jovem. Isto porque o anfitrião do ‘Jornal da Noite’ lhe preparou muitas rasteiras.

Isto é o chamado treino de fogo real. Ele tem de o ter. Todas as rasteiras que lhe preguei podem acontecer a partir do momento em que está em direto. Não o quis fazer sofrer, apenas prepará-lo para o que pode acontecer. Ao mesmo tempo que lhe passava rasteiras, dava-lhe a minha visão de qual seria a melhor forma de sair daquela situação e penso que isso se está a revelar bastante útil“, contou.

Aos poucos, Rodrigo Guedes de Carvalho tem-se “afastado” de Cláudio França. Mas não quer isso dizer que já não o apoie ou não goste dele. Pelo contrário. “É literalmente como ajudar uma criança a andar de bicicleta. Há uma altura em que temos de largar o selim“, atirou.

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