Rita Lello foi a convidada, deste sábado, do ‘Alta Definição’. A atriz recordou o pai, Luís Lello, e falou sobre a relação com a mãe, Maria do Céu Guerra.
“Damos muitas turras uma e a outra”, começou por dizer, referindo-se à relação que tem com a mãe. Se na vida pessoal são muito diferentes, a profissional também não diverge muito. “No palco, a minha energia não tem nada a ver com ela”, acrescentou.
Apesar de serem os opostos uma da outra, a filha não lhe poupa nos elogios à mãe. “É uma mulher extraordinária e magnífica. Muitas vezes zangamo-nos em trabalho e a seguir vamos jantar e está tudo bem. É um equilíbrio cá nosso”, disse.
Tinha 10 anos quando o pai faleceu e não esquece o dia em que a progenitora lhe deu a notícia. “Quando a minha mãe me disse que o meu pai tinha morrido. Disse-me: ‘Querida, tenho uma coisa triste para te dizer. O teu pai morreu’ (…) Eu disse-lhe que queria vê-lo e ela disse: ‘já não podes'”, recordou.
O progenitor de Rita Lello faleceu com uma intoxicação de gás na casa-de-banho do apartamento onde estava a dormir naquela noite. Na altura, vivia no Brasil, mas veio a Portugal para passar o Natal.
“A família demorou um bocadinho de tempo para me contar. Só percebi mais tarde. Ele tinha 33 anos, foi completamente inesperado. Até aos 20 e tal anos sonhava que o meu pai estava vivo. Era como se não tivesse acreditado que ele tinha morrido, até muito tempo. Era como se o inconsciente não acreditasse”, recordou, referindo que se reconhece nele.
A atriz é mãe de Vasco, de 19 anos, fruto do ex-relacionamento com José Fernando da Encarnação da Silva. “Tornou-me mais frágil. Passei a ter medo da morte, que não tinha”, rematou.
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