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Fátima Lopes revela momento caricato durante JMJ: “Não fiquei com aquele registo”

Para Fátima Lopes, a Jornada Mundial da Juventude foi “uma experiência inacreditável”.

Ana Ramos
4 min leitura

Fátima Lopes esteve à conversa, esta quarta-feira, com Júlia Pinheiro, na SIC, e falou sobre a experiência de acompanhar de perto a Jornada Mundial da Juventude que decorreu em Lisboa, revelando um momento caricato que aconteceu.

A apresentadora confessou que queria muito ver o Papa Francisco e que, quando passou perto de si, já tinha o telemóvel “preparado para filmar”: “Queria ficar com aquele momento, mas, assim que eu o vi perto de mim, comecei a chorar. Portanto, filmei as árvores, não fiquei com aquele registo”.

Essa situação aconteceu por duas vezes e Fátima Lopes não foi a única a emocionar-se: “É pelo reconhecimento da humanidade. E eu olhei à minha volta e não era a única a chorar. Estavam centenas, senão milhares, de pessoas a chorar só porque olharam para ele”.

“Acho que é a simplicidade deste homem e, por outro lado, a humanidade dele. Olhas para ele e tu ouves o Papa Francisco e entendes que o que ele quer é acolher”, continuou Fátima Lopes, referindo que o Papa acabava por falar, muitas vezes, para além do discurso que tinha preparado, “com o coração”.

Apesar de não ter registado em vídeo, Fátima Lopes deixou todos os momentos mais marcantes escritos num bloco que leva sempre consigo: “Foi a minha preparação para a Jornada mais a minha reflexão”.

“Encarei logo como um presente”

Fátima Lopes descreveu ainda como correu a experiência de trabalhar neste evento mundial: “Eu conheço a importância da Jornada Mundial da Juventude, sei o que é, o que significa, o quanto transforma, tantas vezes, a vida das pessoas que participam e, às vezes, vão apenas desportivamente”.

“Tinha muita curiosidade, mas, para além disso, sou católica. Toda a gente conhece a minha fé. Poder trabalhar na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa eu encarei logo como um presente e fui imbuída de muita curiosidade”, comentou Fátima Lopes, que sublinhou a “forma maravilhosa” como foi recebida pelos colegas de informação.

“Eu estava ali sempre ao pé das pessoas. Tens pessoas de muitos países, não há problemas com a língua, mesmo que tu não fales nenhuma língua que eu fale e vice-versa. Não há problema, nós vamos entender-nos e as pessoas entendiam-se”, descreveu Fátima Lopes.

“Ver a generosidade das pessoas em partilhas pequenas como o espaço. (…) Aquela coisa que nós achamos que é idílica, de um um dia vamos todos dar-nos bem, tu, de repente, olhas… sem diferenças… e isso aconteceu. Eu vi, estive lá”, acrescentou Fátima Lopes.

“Outra coisa que, para mim, teve muito significado foi algumas pessoas dizerem-me: ‘A Fátima só podia estar aqui’. É sinal de respeito pela minha fé e eu fiquei muito satisfeita com isso, de sentir que as pessoas também estavam felizes que eu também pudesse estar lá a trabalhar”, afirmou Fátima Lopes, referindo que foi “uma experiência inacreditável”.

“Esta jornada, a mim, fez-me muito bem! Trabalhámos muito, dormimos muito pouco. Acordámos muitas vezes às quatro da manhã com maquilhagem às cinco… Adorei que estivessem os canais todos juntos, até nisso foi bom”, rematou Fátima Lopes.