Elsa Raposo foi uma das convidadas de Júlia Pinheiro, na SIC, e falou sobre a sua vida profissional, mas também sobre a pressão que sentia por parte da imprensa.
Depois de apresentar o programa “Sex Appeal”, na SIC, contou que a resposta dos media “foi ótima”, mas, por volta dos 38 anos, começou a sentir que o impacto da imprensa na sua vida era negativo. “Foram muito feios comigo. Diziam os maiores disparates”, afirmou.
“Eu fui atacada. Sei as pessoas que me atacaram e obrigada a todas elas que eu posso agora estar aqui contigo a falar deste assunto. Quase destruíram a minha vida e pensei em desistir de estar na minha vida e até deixar os meus três filhos, porque a dor que passava todos os dias por ver notícias no jornal ou numa revista em que te chamam as coisas mais disparatadas… não há coração que aguente! E eu passei muito mal neste país”, explicou, emocionada.
Para Elsa Raposo, sair do país rumo à África do Sul “tinha de ser”. “Digo isto de uma forma feliz hoje em dia, porque eu tive coragem de sair. As mesmas pessoas ainda estão no mesmo lugar. Eu cresci e tive a sorte de ser uma pessoa feliz hoje em dia e de ser capaz de estar a conversar sobre estas coisas”, continuou.
A apresentadora e modelo revelou que teve um esgotamento nervoso: “Agarrava-me ao trabalho para ocupar o meu tempo o mais possível. Fingia que era tonta. É um processo muito destrutivo, é muito perturbador, o que não te deixa focado na vida em geral porque só pensas naquilo. Estás a ser perseguido”. Elsa Raposo recordou que chegou a ter paparazzis nos “caixotes do lixo, em cima das árvores”, foi “seguida por um carro e outras situações”. “Era insuportável”, confessou.
Elsa Raposo referiu que “o amor salva tudo” e que, na altura, “não tinha amor próprio”. “Não me estimava e todos estes golpes vividos dia a dia pelos jornais e pelas revistas ficavam”, acrescentou.
