Sérgio Rossi esteve, esta quinta-feira, no programa de Júlia Pinheiro, na SIC, e falou sobre a vida amorosa.
Depois de explicar o final complicado de um relacionamento, em 2019, o cantor explicou que precisou de viver “um ano e tal de vida louca”, de forma a fazer o seu “luto”. “Andei 20 anos a saltar de relacionamento em relacionamento e descobri, do alto de alguma maturidade que a vida me trouxe, que agora estava numa fase e numa etapa da minha vida que primeiro tinha de amadurecer a ideia… e, às vezes, é bom estarmos connosco próprios e nunca tinha tido tempo para isso e foi importante para mim”, revelou, referindo-se ao período em que passou retido na Austrália, na altura da pandemia.
Ana Rita estava presente em vários concertos de Sérgio Rossi e fazia parte de “um núcleo duro de fãs”. “Naquela altura, dei por ela, na mesma semana de a ter conhecido, lembro-me de a ver em três concertos meus diferentes”, recordou.
Num dos concertos que Sérgio Rossi deu no exterior e no qual Ana Rita também foi, o cantor cruzou-se com ela no mesmo voo. “Eu sou uma pessoa sociável, nunca estou sossegado nos aviões, estou a levantar-me, depois, falo com este, com aquele e, naquele dia, estava lá ela e ela tinha-me deixado um café pago no aeroporto e uma mensagem no Instagram”, lembrou, referindo que no voo começaram a conversar, “a perceber o tipo de pessoa, mas nunca com segundas intenções”.
“No meio de eu não querer estar com ninguém, ela começou a mostrar-se muito presente na minha vida em diversas ocasiões e comecei a sentir que ela tinha alguma coisa de diferente, alguma coisa de especial. Além da beleza, mas, muitas vezes, a beleza não é só o fundamental, é bonito o ser interior também”, explicou, indicando que, naquela fase, “o prioritário” foi conquistá-lo “pelo interior, sentir um bonito interior”.
“Ela é uma pessoa em que o sorriso e a luz que ela trazia nas diversas frases e mensagens que me escrevia quase diariamente começaram a fazer perceber que ela é uma pessoa diferente”, sublinhou Sérgio Rossi.
Quando regressou da Austrália, o cantor acabou por aceitar um convite para ir jantar com Ana Rita: “Por que não?”. “Acho que já tínhamos trocado um beijo, foi assim uma coisa ‘soft’, porque eu achei que as coisas tinha de ser devagar, eu ainda estava a respirar o luto”, acrescentou.
Sérgio Rossi destacou ainda uma das coisas que achou “super incrível” na sua namorada foi o facto de querer continuar a ir aos seus concertos “da mesma forma, querer pagar o bilhete dela e estar ali a divertir-se da mesma forma”.
“Comecei a perceber que, depois de termos alguma coisa e de termos algum desenvolvimento, éramos muito mais felizes fechados na nossa bolha e ela é uma pessoa reservada e nós, com o nosso relacionamento fechado… e ela sem o mínimo interesse de querer que as pessoas soubessem que ela tinha alguma coisa comigo ou deixava de ter. E eu achei super interessante isso na minha vida, que era uma pessoa que realmente estava ali mesmo só por mim, só pela pessoa”, afirmou.
Sérgio Rossi falou ainda das suas fãs: “Tenho uma relação muito fraternal com o meu núcleo de fãs, nós falamos muito, elas comentam as minhas coisas, manda mensagens quase diárias nas redes”.
“Tenho fãs minhas- que eu gosto muito e que respeito muito, do núcleo duro, que chegam a ir a 50 e tal concertos meus por ano. É giro, porque é uma família! Nesta fase da minha vida, foram um reconforto muito grande, porque tinha uma fila da frente fortíssima nos meus concertos a darem-me total apoio”, comentou, referindo que “elas estavam lá, sempre lá estiveram e continuam lá”.
“Amo-as incondicionalmente”, declarou Sérgio Rossi.
Veja aqui uma parte da entrevista.
