Este domingo, estreia a nova aposta da SIC, ‘Casados no Paraíso’, apresentado por Cláudia Vieira.
A atriz volta ao papel de anfitriã, um ano depois de ‘Cantor ou Impostor?’, mas desta vez estreia-se na condução de um reality show, algo que a deixou muito entusiasmada. “Foi uma bela descoberta e senti-me muito bem. Não sei se por vezes vesti aqui a personagem de apresentadora de reality show, que, realmente, tem de ir atrás do que acontece”, começa por contar, revelando que tinha um guião, mas ao mesmo tempo muita liberdade. “O guião é muito livre, sem dúvida alguma. Há uma equipa de conteúdos que propõe os vários temas a abordar com os casais. Não passei 24 horas com cada um deles, claro, recebia os relatórios e só tinha de dar um empurrão ou deixar de dar…”
Cláudia Vieira assume sobre ‘Casados no Paraíso’: “Foi uma experiência incrível. Sinto uma confiança diferente em mim, sem dúvida alguma. Cada vez mais. É pondo em prática que vamos realmente sentindo onde estão as nossas fragilidades e onde é que já estamos a dominar mais qualquer coisa“.
O reality show da SIC vai ter cinco casais, que aceitaram trocar alianças e conhecerem-se – sem bens materiais – numa ilha deserta. “Temos todo o tipo de perfis de personalidade e temos casais que se atiraram para o paraíso de cabeça, de pés, a viver a sua história de amor, ou não, de uma forma absolutamente incrível”, nota Cláudia Vieira.
Durante um mês, a apresentadora e a equipa sujeitaram-se às adversidades da vida naquela região da Ásia e conta que vão ver momentos de cumplicidade com muitos dos concorrentes. “Senti-me madrinha daqueles casamentos. Por vezes tinha de espicaçá-los um bocadinho para os pôr a falar um do outro. Se calhar fui mazinha, nem sei. Fui curiosa sobretudo para os que estavam mais contidos, sem querem revelar tudo para quem não conhecem“, afirma.
‘Casados no Paraíso’ contou com a ajuda da especialista Cris Carvalho, que deu muitos conselhos aos casais. “A Cris tem aqui um papel de conselheira sentimental e fazia-lhes uma visita quando era necessário“.
A estrela da SIC confessa que também aproveitou alguns dos conselhos para a sua vida sentimental: “É impossível quando toca a relações não nos identificarmos com algumas coisas ou percebermos que há coisas que realmente não fazem sentido, que dramatizamos ou dimensionamos o que não tem de ser“.
E acrescenta: “De alguma forma tudo nos acrescenta algo. E como quando construímos uma determinada personagem e descobrimos algumas coisas e depois adotamos para nós, porque somos aquilo que vivemos, as experiências que temos. Este programa também me acrescentou nesse sentido“.
Apesar de ter sido a sua primeira vez naquela zona da Ásia, Cláudia Vieira não teve tempo para pensar em muita coisa antes de partir para o local e começar as gravações. “Foi tudo tão rápido, o convite, o destino, o meu foco foi deixar tudo o mais organizado possível. Nem me preocupei muito com aspetos como a alimentação que íamos ter de fazer, etc”, confessa.
A apresentadora revela o pior no local: os mosquitos. “Fomos muito picados, provavelmente o bicharoco que mais chateia não é um grande, mas sim um pequenino que incomoda bastante… não se imagina as mosquitadas que andam para ali. Tiveram um efeito em mim. Até fiquei com nódoas negras! Parece que andei à pancada, mas eram só umas picadelas“, atira.
Outra das preocupações foram os dias de tempestade. “Eles lidam com muita normalidade, mas para mim foi estranho. Houve ali momentos em que pensei: ‘A ideia é levar uma segunda peça de roupa, abastecer uma mochilinha com bens essenciais e fugir para a montanha?’ Pelo telemóvel recebíamos os alertas de quando estava mau tempo Aliás, como cá. Não foi nada de uma dimensão extrema, mas as chuvas eram muitas, o vento muito intenso e, sim, os poucos dias de tempestade foram um bocadinho assustadores”, remata.
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