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Cláudia Vieira sobre “Casados no Paraíso”: “Foi tudo tão intenso”

Cláudia Vieira revelou alguns pormenores sobre o programa.

Ana Ramos
6 min leitura
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Cláudia Vieira esteve, esta sexta-feira, no programa da SIC “Casa Feliz” para falar sobre a estreia de “Casados no Paraíso”, este domingo.

“Foi uma bela aventura”, começou por dizer a apresentadora.

“Foi assim uma bomba, de repente, que o Daniel me lançou, que é: ‘Tenho aqui um programa que acho que é a tua cara’. E é a minha cara, porque envolve muita coisa. Primeiro, é falar do amor e eu sou uma eterna romântica, de pessoas que procuram o amor, a busca da pessoa para ter ao seu lado, de um espírito muito aberto”, contou Cláudia Vieira.

“Realmente, é para quem tem um espírito de aventura! Pessoas que não se conhecem de lado nenhum casarem, serem atiradas para uma ilha e ficarem completamente isoladas de tudo e de todos com alguém que acabaram de conhecer. É, realmente, assim muito especial”, continuou Cláudia Vieira.

Apesar de o nome remeter ao paraíso, Cláudia Vieira explicou que não é bem assim, porque, “realmente, quando é para estar mau tempo, as tempestades eram verdadeiramente intensas, assustadoras”: “Tem o lado absolutamente incrível e avassalador porque, para qualquer canto que tu olhas, é lindo, mas, ao mesmo tempo, assustador porque estás extremamente isolado e circulávamos sempre de barco de uma ilha para a outra”.

“Cheguei a ter receio, a estar dentro do quarto e a ouvir um vento de tal maneira e a chuva a cair a potes que o meu telefone recebia aqueles alertas e eu pensava: ‘O que é que é suposto fazer? É suposto pegar numa mochila e pôr, realmente, um monte de roupa e comida e ir para a montanha? É suposto isso acontecer? Porque as tempestades também nos levam a isso’. Ou seja, tudo aconteceu, mas sempre tudo dentro da segurança, porque éramos sempre informados por parte da Proteção Civil. No entanto, estamos fora da nossa comodidade, do nosso conforto”, recordou Cláudia Vieira, que disse que ficou hospedada num hotel.

“Foi tudo tão intenso! Ainda há bem pouco tempo estive com os casais e foi tudo tão intenso que todos eles diziam que repetiam. Ou seja, foi uma experiência muito boa para todos nós. Para mim, fazer este programa e para os participantes, independentemente de se encontrar o amor ou não”, sublinhou Cláudia Vieira.

Cláudia Vieira contou detalhes sobre o programa

Durante a conversa, a apresentadora foi desvendando algumas informações sobre como o programa se desenrolou.

Cláudia Vieira explicou que cada homem e cada mulher que se inscreveu falava um com o outro, durante três minutos: “Nesses três minutos, tentavam fazer perguntas que saciassem a curiosidade daquela pessoa, tentavam receber o máximo de informação sobre aquela pessoa que tinham à sua frente e também ficavam com aquela empatia”.

Contudo, a escolha do noivo ou noiva era feita pela produção. Cada concorrente apenas enumerava numa lista os pretendentes que mais gostou.

Depois desses encontros rápidos, foram selecionados cinco casais, que não sabem quem são: “Os homens viajaram juntos e as mulheres viajaram juntas. Chegaram lá e casavam, num sítio lindo e paradisíaco e, a seguir, são colocados, na verdade, são atirados para uma ilha onde não existe nada”.

“Houve muitos momentos hilariantes porque as pessoas foram surpreendidas por elas próprias porque estavam num ambiente completamente diferente do seu e foram surpreendidas com a pessoa que tinham ao seu lado e que não conheciam de lado nenhum”, disse Cláudia Vieira.

Cada casal ficou numa ilha diferente e “tem de se desenrascar”, pois não tem acesso a nada nem tem telemóvel: “Têm de arranjar forma de ter alimento. Claro que eles têm algumas coisas que a produção cede, mas são mínimos mesmo, bens essenciais mínimos. Eles têm de sobreviver, têm de fazer o seu dia a dia, higiene dentro do possível, com uma pessoa que não conhecem de lado nenhum ao seu lado. E espera-se que encontrem o amor, como é óbvio”.

“As pessoas, quando vão para lá, vão com uma expectativa de viver uma grande aventura, mas a aventura é vivida pelas necessidades mesmo de se alimentarem, de se cuidarem, de conseguirem dormir. Como é que se consegue dormir debaixo de uma chuva em que tu dormes ao relento? Existe um colchão, mas não existe uma cabana, um teto… tens de construir. Eles tinham algumas ferramentas, alguns utensílios”, descreveu Cláudia Vieira.

Cláudia Vieira acredita que “é preciso ter um espírito de aventura muito grande, sem dúvida”: “Acho que, ultrapassando a barreira do conviveres durante semanas com alguém que não conheces de lado nenhum e conseguires superar essas adversidades todas da Natureza, acho que, de alguma forma, é um crescimento também pessoal muito grande”.

“Se calhar, encontrares o amor no meio disto tudo, apaixonares-te, sentires aquela coisa de equipa… porque aquelas pessoas estão ali uma para a outra, sem se conhecerem, têm de estar unidas”, acrescentou Cláudia Vieira.

Veja aqui uma parte da conversa.