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Clara de Sousa vítima de ataque à porta da SIC. Canal “dá apoio” à jornalista

A Televisão
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Clara de Sousa viveu os últimos três meses aterrorizada por uma mulher. Na semana passada a agressora deixou todos os presentes na SIC em pânico.

A agressora, de 39 anos, foi detida pela PSP à porta da sede da SIC, em Paço de Arcos, quando tentava entrar no edifício com um martelo para atacar Clara de Sousa. Os últimos três meses foram de terror para a jornalista.

Antes desta tentativa de ataque, já tinha saltado para cima do carro da pivô, quando esta se encontrava no interior, enquanto lhe gritava ameaças de morte. Clara de Sousa confirmou a situação ao CM. A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa do Ministério Público, tornou ontem tornou pública a detenção da agressora. “O propósito da perseguidora de provocar medo e inquietação [à vítima] e prejudicar a sua liberdade de determinação“, frisou.

Segundo o jornal, a perseguição à jornalista foi constante nos últimos três meses, com a arguida a alegar danos pessoais causados relacionados com o trabalho de Clara de Sousa.

A PSP foi chamada de imediato e avançou para a detenção, a mulher ainda agrediu um agente da Esquadra de Porto Salvo. Neste momento, a arguida está com a medida de coação de termo de identidade e residência, com “a obrigação de apresentações bi-semanais no órgão de polícia criminal da área da sua residência, proibição de se deslocar para a área territorial da Freguesia de Paço de Arcos e de aí permanecer”.

Está também “proibida de contactos com a ofendida, diretamente ou por interposta pessoa, ou por qualquer meio”.

Fonte oficial da SIC revelou ao “A Televisão”: “Ao contrário do que foi noticiado, estas situações não aconteceram dentro das instalações da IMPRESA. A SIC e o grupo deram todo o apoio a Clara de Sousa nas últimas semanas, contribuindo para que a agressora fosse identificada e detida“.

 

O que é o “stalking”?

Este caso de Clara de Sousa poderá ter-se tratado de um caso de “stalking”. Segundo o site da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima), “o stalking/assédio persistente é uma forma de violência definida como um conjunto de comportamentos de assédio praticados, de forma persistente, por uma pessoa contra outra, sem que esta os deseje e/ou consinta”.

Segundo a publicação, “o/a autor/a destes comportamentos de assédio pode ou não ser alguém que a vítima conhece”.

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