A SIC estreia este domingo ‘Casados no Paraíso’, um reality show dedicado ao amor. Cláudia Vieira é a apresentadora do programa e as gravações decorreram durante um mês na ilha filipina de Palawan.
De acordo com a revista TV7 Dias, os participantes, que serão cinco casais, receberam um pagamento de apenas 750 euros e tiveram que ceder todos os direitos de imagem à produtora Shine Iberia. Além disso, os candidatos anónimos tiveram a seu cargo as despesas de deslocações para os castings, realização de exames médicos, renovação de passaportes e aquisição de materiais solicitados pela produção, como sapatos de mergulho, por exemplo.
Após se conhecerem, os casais viajam para as Filipinas e sobem ao altar, mas o casamento não passa de um artifício, uma vez que não tem qualquer valor jurídico, ao contrário do programa “Casados à Primeira Vista”.
Em seguida, os casais passarão as primeiras semanas “casados”, isolados e apenas com o essencial para sobreviverem. No entanto, isso será apenas para as câmaras. “Eles não vão passar necessidades e vão poder comer. Só têm de fingir que estão a gravar, que estão a passar fome”, conta uma fonte à revista.
O contrato assinado pelos candidatos de “Casados no Paraíso” contém uma cláusula que alerta para “condições de pouco conforto e com poucos recursos materiais” e estes são obrigados “a participar na experiência pelo período de duração da mesma ou pelo período que a Primeira Outorgante (a Shine Iberia) venha a indicar“.
Em caso de desistência, a produtora “o direito a exigir uma indemnização não inferior a 20 mil euros, sem prejuízo de demais danos que se venham a verificar e que decorram da referida desistência“. Os concorrentes de “Casados no Paraíso” têm de justificar a sua decisão, mas “a desilusão (…) não é um motivo para desistir“.
Os participantes também não podem usar telemóveis e de publicar qualquer fotografia ou vídeo relacionado com as gravações nas redes sociais, sob o risco de pagar uma indemnização no valor de 50 mil euros.
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