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Carlos Moedas confrontado sobre JMJ: “Foi um sucesso, mas as críticas continuam. Já temos ou não temos contas?”

Carlos Moedas disse ainda não ter "os números" do evento.

Ana Ramos
3 min leitura
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Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, foi um dos convidados de Júlia Pinheiro, esta quinta-feira, na SIC, e falou sobre a Jornada Mundial da Juventude e as críticas que os gastos do evento tiveram.

“Foi um sucesso, mas as críticas continuam. Já temos ou não temos contas?”, perguntou Júlia Pinheiro, a dada altura da conversa.

“As críticas vão sempre continuar porque há sempre quem não goste e eu percebo que haja quem, por muitas razões, não goste. Aquilo que eu não percebo nas críticas é como é que é possível fazer críticas a um evento com um milhão e meio de pessoas que veio ao nosso país, que vai dizer aos seus amigos, às suas amigas, aos seus familiares que Portugal é espetacular, que Lisboa é espetacular?! Deveria ser um orgulho”, respondeu Carlos Moedas.

“Na altura, vimos que a imagem de Lisboa chegou a 500 milhões de lares. Isto é mais do que aquele evento nos EUA, do futebol, o Super Bowl, foi mais do que isso e dizer assim a imagem da nossa cidade, aquela imagem do Parque Eduardo VII, isso tem um valor incalculável”, continuou Carlos Moedas.

“Mas o senhor falou de milhões e disse que multiplicava 300 euros por um milhão e meio. Foram 300 milhões?”, quis saber Júlia Pinheiro.

“E falo. E continuo a multiplicar. Houve aí muitas notícias que são baseadas em indicadores que não têm sentido. Olhar para os indicadores do Banco de Portugal daqueles dias não é isso que vai dar o valor”, assegurou Carlos Moedas.

“Os multibancos tiveram mais 15% de aumento naqueles que foram os levantamentos em multibanco e esse efeito é um efeito que foi para todo Portugal, porque havia pessoas desde o Porto, Coimbra, todos estes jovens estiveram em todo o lado”, disse ainda Carlos Moedas.

Contudo, Carlos Moedas afirmou não ter “os números ainda”: “Eu penso que, dentro de semanas, quando tivermos já o nosso relatório e quando tivermos aqui alguns bons economistas que possam fazer as contas, quando tivermos todos os números, nos próximos meses, vai saber-se esses números”.

“Eu não tenho nada medo desses números”, sublinhou.

“Primeiro, todas as Jornadas Mundiais da Juventude e todos os países tiveram um bom retorno económico. Em Madrid, foram 300 ou 400 milhões. Porquê que em Lisboa não seria? Porquê que nós temos também sempre esta atitude tão portuguesa de acharmos que somos menos do que os outros? Acho que temos um bocadinho, de vez em quando, de mudar o disco e, portanto, eu também fui assertivo para mudar o disco”, questionou Carlos Moedas.

Veja aqui uma parte da conversa.