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Antes do “Casados no Paraíso”, Sofia Almeida não tinha trabalho: “Não tinha vontade de viver”

“Eu não ia à procura do amor, eu ia à procura de sobrevivência."

Ana Ramos
3 min leitura
SIC

Sofia Almeida foi uma das convidadas de Júlia Pinheiro, esta quinta-feira, na SIC, para falar sobre a experiência no programa “Casados no Paraíso” e o que a levou a inscrever-se.

A ex-concorrente começou por explicar que, nessa altura em que soube do programa, estava numa fase má, sem trabalho e sem dinheiro: “Na véspera, tinha tido uma conversa com alguém lá de cima a pedir socorro. Eu não tinha vontade de viver, de acordar. Estava muito, muito em baixo”.

“Eu já não trabalhava há cerca de um ano e meio. Não vivo com os meus filhos há um ano. Eu era uma pessoa que tinha uma vida normal, como toda a gente tem, um trabalho, a sua família, os seus animais de estimação, as coisas organizadas. De repente, a minha vida veio toda… eu nem dei conta! Quando dei por mim, estava num buraco sem fundo, numa escuridão imensa”, relatou Sofia Almeida.

“Não tinha o que comer. Por isso, quando me dizem, que vão para uma ilha em que a gente passou fome, eu tive momentos em que também passei cá fome, mas era outro tipo de fome, que doía mais. Estou muito longe ainda de saber o que é fome, porque há famílias inteiras que sofrem isso todos os dias”, afirmou Sofia Almeida.

“Eu não ia à procura do amor, eu ia à procura de sobrevivência minha, da minha salvação como ser humano e como pessoa”, admitiu Sofia Almeida.

Sofia Almeida contou que foi para o programa “muito debilitada” e que ainda está “muito frágil”, mas já conseguiu arranjar trabalho.

“Hoje em dia, continuo a viver num quarto. Já tenho trabalho. Comecei há pouco tempo, estou a erguer-me e mantenho contacto com os meus filhos todos os dias e vou sempre tentando fazer melhor. Estou a dar passos muito pequenos à medida que vão surgindo”, descreveu Sofia Almeida, confessando que tem “um medo enorme de as perder do nada”.

Apesar de não ter encontrado o amor no programa, Sofia Almeida sublinhou que acredita “no amor”, mas que está “apreensiva” e no modo “defensiva” nesse campo: “O amor não é complicado. Nós complicamos e vamos com ideias pré-feitas. (…) O amor vai acontecer e existe e acho que todas as pessoas devem acreditar no amor”.

Veja aqui uma parte da conversa.