Rebeca e a irmã, Vanessa Henriques, estiveram, esta quinta-feira, no programa da SIC de Júlia Pinheiro e falaram sobre o cancro da mama que foi diagnosticado à cantora há cerca de cinco anos.
Rebeca contou que a irmã “esteve sempre lá” e que foi “ela que descobriu que tinha um dos piores cancros de mama, ela é que abriu a carta”. Era um cancro “bastante agressivo, com uma proliferação muito rápida, de 80 por cento”.
“Foi dizer [a notícia] e tínhamos de agir já, porque um dia podia ser… A minha irmã podia não estar aqui hoje, por um dia”, confessou Vanessa Henriques.
“Estamos de mãos e pés atados. Para quem está doente, o cérebro acaba por se habituar e aceitar. Há aquela fase toda de revolta: ‘E porquê a mim?’. (…) Mas, para nós, é muito pior porque não sabemos o que havemos de fazer para aliviar e, às vezes, não fazemos nada”, referiu.
“Eu sou muito emocional, eu sinto muito o outro e estar ali ao lado dela, sem dizer uma palavra, eu acho que já era o apoio que ela precisava. (…) Às vezes não é preciso fazer nada, é só preciso estar ali e não ir embora. Ir embora não ajuda (…) Durante muitos tratamentos, ela não estava em condições de falar sequer. Não faz mal, estamos ali ao pé”, recordou Vanessa Henriques, sublinhando que Rebeca contou com a presença de vários elementos da família durante as idas ao hospital. “Fazíamos turnos”, disse.
“O meu tumor era muito agressivo. A doutora disse que 24 horas era muito tempo. Eu fui logo operada, passados cinco ou seis dias”, contou Rebeca, destacando o apoio da irmã e dos restantes familiares.
Veja aqui parte da entrevista.
