O espetáculo acabou. As luzes do palco desligaram-se, os artistas saíram e a imprensa já se pronunciou sobre os melhores momentos.
Claro que me refiro aos MTV Video Music Awards 2011, do passado Domingo, dia 28, e que mais uma vez não desiludiram. Aqui estão. para mim, os momentos-chave da cerimónia.
O alter-ego de Lady Gaga, Jo Calderone, decidiu abrir a cerimónia com um discurso tanto ou quanto estranho: “A Lady Gaga diz que sou como os outros todos” ou ainda “Ela é doida, entra na casa de banho de saltos, e quando sai, vem toda molhada, e ainda com a porcaria dos saltos!”. Seguiu-se um bom momento de música, com a interpretação de You and I e onde marcou presença um ícone dos Queen, Brian May.
Jay-Z e Kanye West irromperam pelo palco para a tão aguardada atuação de Otis, o single do álbum conjunto The Throne. Deixaram a marca do rap/hip-hop naquela noite.
A atuação de Chris Brown deixou-me de boca aberta. Saltos, pulos, suspensões no ar e cambalhotas fizeram-me estar preso ao ecrã duram toda a performance. Gostei bastante e achei a ideia, não original (claras influências de Usher e Michael Jackson), mas bem executada.
O tributo a Britney Spears foi insípido, rápido e sem propósito. Já vi tributos melhores e onde de fato se pretendia homenagear o artista em vida, mais bem planeados e extensos. Acho que esse foi um dos problemas, a curta duração e o teor do tributo (podiam ter outros artistas a homenageá-la, o que inicialmente se pensava ser o caso).
Beyoncé, e Bruno Mars com o tributo a Amy Winehouse, foram as estrelas da noite (a primeira bateu recordes no Twitter!). Love On Top foi a música escolhida pela Queen B para surpreender a plateia. Mas não foi apenas a performance e a poderosa voz que levaram as pessoas à loucura: o anúncio da sua gravidez deixou todos os fãs, paparazzi e celebridades de boca aberta! Jay-Z delirou com o anúncio público, em que Beyoncé, orgulhosa, esfregou a barriga e sorriu para o público.
Bruno Mars teve o seu momento quando interpretou Valerie, de Amy Winehouse. Inesquecível. Foram também mostradas cenas do dueto de Amy com Tony Benett, uma última e carinhosa lembrança da artista que abriu o caminho para Duffy, Adele e outras vozes peculiares.
Esta última, Adele, também brilhou (como sempre!). A voz impressionante, a pose e a força das palavras movem qualquer um.
Lil’ Wayne encerrou a cerimónia de uma forma horrível, na minha opinião. Acho que é daqueles artistas inconstantes e sobrevalorizados.
Penso que de uma forma geral, este evento correu pelo melhor. Foram uns típicos VMAs, cheios de surpresas, talento e música.
Veja aqui a lista de vencedores!