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A Entrevista «Masterchef» – Marta Gomes

David Soldado
6 min leitura

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Na décima primeira semana de Masterchef Portugal, Marta Gomes foi o elo mais fraco. Contudo, a concorrente mais polémica do cooking show da TVI promete não desistir. O próximo passo é apostar na sua formação na área da cozinha. 

2 A Entrevista «Masterchef» - Marta Gomes

A Marta vive com o filho que é quem prova os seus cozinhados. O David é o seu maior crítico?

Posso considerar o David o maior crítico, então agora desde que entrou no programa está imparável [risos]. A visita do meu filho foi o melhor dia e uma alegria incrível. Nós cozinhamos imenso, mas nunca tínhamos cozinhado numa prova com tanta gente, numa cozinha com tantas gomas e doces. Ele ficou muito excitado.

Como é que reage quando o seu filho lhe diz «Já fizeste melhor»?

Primeiro, desato-me a rir porque acho delicioso uma micro-pessoa opiniar: “Já fizeste melhor estes sabores, estes temperos”. É muito engraçado e depois ajuda-me sempre a ir mais longe.

Podemos considerar a Marta uma multifacetada, tendo já feito um pouco de tudo. Como é que surgiu a paixão pela cozinha?

A paixão pela cozinha surgiu pela necessidade. Quando saí de casa descobri que não gostava de comida congelada e enlatada, de maneira que aprendi a cozinhar. Comecei com o básico como toda a gente: os ovos, a esparguete, os frangos no forno que não precisa de muita coisa. Depois comecei a desenvolver o gosto de aprender os pratos tradicionais e outros. Qualquer pessoa tem capacidades de aprender a cozinhar e ir mais além. Podemos depois é ter melhor ou pior palato. Neste momento estou a querer apostar na formação.

Alguma vez pensou estar um dia a cozinhar no Masterchef?

Nunca pensei em estar num programa de televisão nem de culinária. Entretanto achei que estava na hora de provar a mim própria que sou capaz e que merecia este rebuçado da vida, digamos assim. Candidatei-me, fui passando as etapas como os outros e consegui. Estou satisfeita e fico muito contente.  

Com a sua expulsão, o Masterchef perdeu a melhor concorrente?

[risos] Acho que não. O melhor concorrente do Masterchef é aquele que vai ganhar. O Masterchef é uma competição e só podia ganhar um. O Masterchef só perdeu em termos de conteúdo, ou seja, a pessoa que fazia os comentários mais engraçados. Fora isso não perdeu nada [risos].

Desiludida com a saída? 

Não fiquei nada desiludida. A minha expulsão foi mais que justa. Afinal tive uma ideia e não consegui concluí-la. Na altura da apresentação, o meu prato não era aquilo que podia ter sido. Não foi bem executado, o que não quer dizer que não foi uma ideia brilhante e criativa.

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Há quem aponte que é a alma do programa. A sua personalidade vincada permitiu destacar-se dos outros concorrentes…

Fui a alma do programa? Não sei, acho que sim. Seria pouco honesto da minha parte dizer que não vejo a importância que tive no Masterchef. Numa forma geral, dei ritmo ao programa. No fundo, espero que tenha dado um bom contributo para fazer um grande programa de televisão. Mas o programa não vai perder nada com a minha saída, vai continuar tal e qual como é. Todos os concorrentes que continuam em corrida estão de parabéns. Eles próprios vão agora ditar o ritmo do programa.

«A Marta põe em causa a opinião dos chefs, faz ver que sabe mais do que eles»; «Já mete nojo esta Marta»; «Ela é invejosa, é uma venenosa»….Como é que lida com estas e outras críticas?

Vou ser sincera. Eu não concorri a nenhum Nobel da paz ou à personalidade do ano. Não estou virada para aí. A partir do momento em que me expus, estou sujeita a este tipo de coisas, no entanto, há limites de bom senso.

Certo é que estas críticas são feitas atrás de um computador. E ao vivo, que feedback tem recebido do público?

Tem sido uma delícia, vou ser sincera. De modo geral, as pessoas são simpáticas e porreiras. Apreciam frontalidade.

Mas há concorrentes que acusam-na de não ser frontal. Temos o exemplo da Olga Pedrosa que ficou desiludida com as suas palavras [carregue aqui]. 

Não tenho nada a comentar. A Olga, coitadinha, não tenho nada a comentar. Diga o que quiser [risos].

Como é que define os concorrentes ainda em jogo?

Vai ser interessante. O Manuel e a Ann-Kristin são bons cozinheiros, estão muito evoluídos. A Ann-Kristin é fortíssima [porque] tem uma visão estética que ninguém tem. É incrível. Acho que o Leonel e a Joaninha são muito bons e a Cátia e a Sílvia são aquelas guerreiras que todos nós sabemos.

Se pudesse voltar atrás, alterava algum momento no Masterchef? 

Não. Eu sou uma pessoa espontânea. Tudo o que aconteceu, aconteceu ali naquele momento, foi vivido ali, foi comentado ali, foi feito ali. As pessoas têm de viver o momento. Temos que ser espontâneos. Como eu costumo dizer «Não se pode querer chuva na vinha e sol no vale». Temos que ser coerentes naquilo que se faz e naquilo que se diz.

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Redactor.