Lenka utilizou um vestido que tem dado que falar nas redes sociais.
No programa ‘O Preço Certo‘ desta terça-feira, na RTP1, Lenka utilizou um vestido que não escapou à atenção dos telespectadores. Na rede social Twitter surgiram várias reações, entre as quais duas assinadas pela jornalista Fernanda Câncio.
“É espantoso como é que a televisão pública continua a usar mulheres como adereços desta forma repugnante. Não há obrigações de cumprir os mínimos em termos de respeito pelos princípios constitucionais e pelos planos para a igualdade?“, questionou.
“De facto, onde é que está o problema de pôr duas jarras a enfeitar de cada lado do apresentador. Há pessoas que vêem estereótipos de género em tudo, caramba. Agora é tudo sexismo, tudo sexismo. Invejosas“, acrescentou numa outra publicação, desta feita em tom de ironia.
Raquel Costa, jornalista da Magg e autora da página ‘A Gaja‘, também opinou sobre o tema na rede social Facebook e defendeu a assistente de ‘O Preço Certo‘.
“E se a Lenka quiser usar roupas diminutas? E se quiser usar uma blusa que dê para ver os mamilos? E se quiser mostrar que, aos 46 anos, se pode ser sexy e boazuda? E se a Lenka for feliz a virar preços da montra de prémios e não a ler Simone de Beauvoir enquanto bebe um cafezinho feito em prensa francesa?“, atirou (leia aqui).
Rita Ferro Rodrigues defende Fernanda Câncio
Perante algumas críticas que foram dirigidas a Fernanda Câncio, Rita Ferro Rodrigues veio a público defender a amiga.
“Esta é a minha amiga Fernanda Câncio. Uma irmã. Uma das mulheres que mais admiro nesta vida e a única que me consegue perceber e sentir inteiramente, nesta coisa da vida pública que se forma ditatorialmente, muito para além de nós“, escreveu no Instagram.
“A Fernanda é uma jornalista extraordinária, uma mulher sem medo que por isso assusta tanta gente. Tem coragem e é íntegra e brava – características indesculpáveis numa mulher. É a mulher que conheço mais solidária com outras mulheres. A mais solidária. Porque é que escrevo isto? Porque é verdade. E porque o ódio não pode vencer“, continuou.
“A Fernanda anda há 30 anos a lutar pelos direitos das mulheres, da comunidade LGBTI, dos negros, dos ciganos, de rigorosamente todas as pessoas que, por norma, são excluídas. E leva muita porrada por isso. Tenho tanto orgulho nela caramba. Tanto. Que fique escrito“, lê-se ainda na mesma publicação.
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