José Carlos Malato diz que as frases que escreve nas redes sociais têm dado origem a notícias fora do contexto e acusou a imprensa de incentivar discursos de ódio.
José Carlos Malato insurgiu-se recentemente contra o facto de Pedro Abrunhosa se ter associado a uma marca para uma ação de promoção. “Não sei o que pode fazer com que um músico venda o hino de uma geração (truncado) a uma petrolífera ou outra empresa qualquer. Fiquei triste e a achar que o dinheiro, afinal, compra tudo“, escreveu.
Na sequência das notícias que diversos órgãos de comunicação fizeram sobre esse comentário, o apresentador da RTP1 voltou a recorrer ao Instagram para fazer um novo desabafo que poderá estar relacionado com isso mesmo.
“Pessoal, que eu me lembre, nunca na minha página do Instragram perguntei se concordam ou não com o que eu escrevo, com as minhas ideias, com as minhas afimaçōes sobre o mundo em geral. Se esse fosse o objetivo, teria aceite os inúmeros e recorrentes convites para ir aos programas confessionais que pululam na nossa televisão“, começou por escrever José Carlos Malato numa nova publicação.
“Não dou entrevistas porque este é o lugar próprio para expressar as minhas ideias sem ter de recorrer a intermediários cujos confessionários são tão hediondos e perigosos quanto o das igrejas. Sou a minha revista, o jornal de mim próprio sem, apesar de tudo, conseguir evitar que certos sites abutres se alimentem da minha prosa, truncando-a, retirando frases do contexto por incompetência, maldade ou com o objetivo de incentivar discursos de ódio ou likes. Quando vos interessar saber a verdade, consultem esta página onde tudo é escrito com clareza e objetividade. Quem avisa, amiga é! Obrigado“, acrescentou.
Face a esta sequência de acontecimentos, Duarte Faria, editor de Televisão e Media na revista Boa Onda, deixou um recado ao apresentador. “José Carlos Malato tem usado as redes sociais – abertas a qualquer cidadão – para, sem filtros, expressar as suas ideias. Depois, e como se fosse um novato, queixa-se da imprensa fazer notícias disso, tiradas do contexto – o que na maior parte das vezes nem é verdade. Gostava de perceber em que momento (e porquê) Malato se perdeu desta maneira…“,
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