Jorge Gabriel não é a favor do sensacionalismo que é apresentado nos matutinos dos canais privados, assim como qualquer tipo de reality-show.
Jorge Gabriel deu uma entrevista à RFM e voltou a mostrar-se contra a transmissão de reality-shows, algo que tem sido recorrente nos canais privados e que ganha uma maior dimensão com o ‘Big Brother’, da TVI. O apresentador criticou, também, o sensacionalismo que é colocado nos matutinos da concorrência.
“Acho que na televisão não temos de apresentar o pior de que a humanidade dispõe. A televisão tem uma responsabilidade pedagógica da qual não deve abrir mão“, disse o coanfitrião do programa ‘Praça da Alegria’, da RTP1.
“Todos temos defeitos, mas é muito baixo que estejamos a explorar o pior da humanidade para ganharmos audiências e para termos anunciantes“, acrescentou Jorge Gabriel.
No que toca a comparações entre o matutino da RTP1 e os formatos matinais da concorrência, como o ‘Casa Feliz’, da SIC, ou o ‘Dois às 10’, da TVI, o apresentador considerou-as injustas.
“Quando apontam a ‘Praça’ como sendo um programa igual à concorrência daquela hora, não é verdade. Tem uma função de serviço público que não é minimamente comparável“, explicou.
“Tentamos que a atualidade seja abordada de um modo positivo e construtivo. Não para que o pai que matou a filha, o grupo de jovens que esquartejou um amigo estejam durante 20 minutos ou meia hora a serem descritos com todo o pormenor e relevância. Fugimos disso“, referiu ainda Jorge Gabriel.
Final do Big Brother é adiada
O reality-show da TVI não vai terminar em meados de fevereiro, mas sim em meados de abril. Segundo noticiaram, já, vários órgãos de comunicação, a final vai ocorrer no dia 11 de abril.
Os três primeiros classificados vão ser premiados com 20 mil euros, no caso do primeiro, 7 500 euros para o segundo e 5 mil para o terceiro.
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