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Catarina Furtado teve encontro com 300 reclusas: “Tive de me agarrar à intuição”

Catarina Furtado admite que sentiu "algum nervosismo".

Duarte Costa
2 min leitura
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Catarina Furtado visitou as reclusas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo no passado dia 20 de março, como noticiou então o A Televisão.

Pouco mais de uma semana depois, a apresentadora da RTP utilizou a rede social Instagram para se pronunciar sobre esse momento. “Eram cerca de 300 reclusas que tinha à minha frente, sentadas no chão, com uma gigante disponibilidade para me ouvirem“, começou por desvendar, tendo admitido que “foi uma conversa diferente” de todas aquelas que a “levam a escolas, universidades ou empresas“.

Esta foi uma conversa onde, com algum nervosismo, tive de me agarrar à intuição mas também à experiência de já ter assistido a muitos finais felizes, de histórias demasiados difíceis para se acreditar. Falei com o coração e ouvi muitos testemunhos. A participação foi imensa! Todas queriam descrever o que ia no seu peito“, afirmou.

Estão ali porque cometeram crimes. Não se pode branquear esta evidência, mas o reconhecimento dos atos errados, a vontade interior de querer mudar e as respostas sociais existentes cá fora são meios para atingir o fim maior: reerguer a vida“, referiu.

Catarina Furtado aproveitou a mensagem para lembrar que “a discriminação de género existe em Portugal e é injusta, triste e limitadora“.

Com a agravante de se se tratar de uma ex reclusa, o caminho para a liberdade efetiva de reintegração na sociedade poderá ficar comprometido… Entre as várias mensagens trocadas, disse-lhes que cada uma delas conta para o nosso país e que precisamos dos seus contributos“, declarou.

No final, prestei (prestámos) uma homenagem ao Johnson e à Academia do Johnson como um exemplo real de que é mesmo possível estar dez anos atrás das grades e, no regresso à vida, abraçar a missão de cuidar dos outros, semear valores e inspirar para o bem“, acrescentou ainda Catarina Furtado.

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