O último Príncipes do Nada, de Catarina Furtado, foi exibido pela RTP1 na noite desta segunda-feira. Pouco antes, a apresentadora alertou que a fome em Portugal “é real e crescente” e que a pobreza atinge um quinto da população.
Foi com uma certa emoção que Catarina Furtado anunciou, pouco tempo antes do arranque do Príncipes do Nada, que se tratava do último episódio da atual temporada.
“Um dia destes partilharei o que aprendi, o que cresci, o que mais me inspirou, o que verdadeiramente me acrescentou enquanto cidadã! Não é enquanto ‘estrela’ de TV, há 31 anos a fazer televisão a comunicar, é enquanto comunicadora que tem o enorme privilégio de ter a profissão que ama, estando à frente apenas dos projetos que acredita que podem mudar o país (e o mundo) para melhor!“, escreveu na rede social Instagram.
“Hoje termina mais uma série de Príncipes do Nada, desta vez gravada toda em Portugal. São 15 anos a informar, sem vergonha da emoção mas com a convicção de que é isto que conta nesta vida que levamos: contagiar com empatia, promover valores, e construir uma sociedade mais culta, solidária, inclusiva e responsável!“, acrescentou.
No último episódio, a Catarina Furtado conheceu o trabalho dos ‘Amigos da Estrela’, uma associação fundada em 2017, em Campolide, e que tem um projeto “que importa conhecer”, o Souma, que já chega a 300 cidadãos e garante 3600 refeições semanais.
“A fome em Portugal é tantas vezes uma fome envergonhada, mas é real e crescente. Números recentes indicam que um quinto da população portuguesa, quase dois milhões de pessoas, é pobre. A crise recente trazida pela pandemia de Covid-19 veio agravar estes dados e aumentar os pedidos de ajuda junto dos bancos alimentares e de outras instituições de solidariedade social“, alertou.
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