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Catarina Furtado: “Adolescentes precisarem de apoio e os pais não aceitarem, dói muito”

Duarte Costa
2 min leitura
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Catarina Furtado participou em mais uma série de eventos com crianças e adolescentes e ficou magoada ao saber que há jovens que estão a precisar de apoio psicológico e os pais não aceitam por isso ser só para “malucos”.

“Esta semana resolvi que era dedicada ao meu voluntariado nas escolas”, começou por escrever Catarina Furtado numa nova publicação que partilhou na rede social Instagram. “Aceitei alguns dos inúmeros pedidos que tenho para ir conversar com adolescentes sobre questões que acho fundamentais para a construção de uma consciência cívica, para o exercício da empatia”.

“Hoje é Dia Mundial da Criança e da minha experiência de vida, em Portugal e no mundo, a ouvir desabafos e partilhas de vivências duras, chego sempre à conclusão de que a infância e a adolescência determinam para sempre a forma como cada pessoa depois se relaciona consigo e com os outros“, considerou.

“Fui recebida por olhares gigantes de curiosidade e disponibilidade para ouvir mas fui também arrebatada por imensas confidências. Ouvir adolescentes dizerem-me que precisam de apoio psicológico e que são os próprios pais a não aceitarem porque associam (nos dias de hoje!) a estar-se maluco, dói muito“, lamentou.

“Confio no olhar atento dos professores e professoras especiais, que podem salvar vidas. Obrigada, miúdos e miúdas incríveis das escolas Santos Simões, em Vila das Aves, Externato Ribadouro no Porto, Colégio das Lamas, Lourosa, Escola Secundária D. Inês de Castro em Alcobaça e Escola Secundária Dr. Ginestal em Santarém. E obrigada pelas mensagens que recebo logo após a minha partida! Vocês não estão sozinhos nem sozinhas”, acrescentou ainda Catarina Furtado.

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