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“Não me identifico com o hino nacional, não o canto e não gosto dele”

Duarte Costa
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Reprodução

A Portuguesa é o hino nacional de Portugal desde 1911.

Estreou-se nesta quinta-feira a terceira temporada da rubrica Sem Filtro, do A Televisão, e o hino nacional foi um dos temas em destaque depois de Dino d’Santiago ter sugerido na conferência ‘Deixar o Mundo Melhor’ que se criasse um hino menos bélico.

Bruno Almeida, ex-concorrente do Big Brother 2021, da TVI, foi um dos comentadores de serviço e admitiu que não se revê minimamente neste hino nacional.

Gosto muito do Dino. É uma excelente pessoa, mesmo, e com o coração no sítio certo. Mas é completamente indiferente quem é que falou do hino, porque eu também não me identifico com o hino, não o canto e não gosto dele. Não sinto que seja algo que me representa. E não sou menos patriota por não gostar deste hino. Tem uma letra extremamente bélica“, considerou.

É chocante ver duas pessoas do mesmo sexo aos beijos, mas já é fixe cantar às armas durante uma vida inteira? Eu percebo que há certos símbolos como a bandeira, o hino, a moeda (…) Nós aprendemos o hino com cinco anos, e acho que devia haver algo mais construtivo do que cantar às armas, às armas, às armas. Não me identifico nem ensinaria um filho meu a cantar isto“, garantiu.

Rita Santos discordou. “O hino faz parte da História e mudá-lo é apagar a História. Eu também não me identifico muito com ele, porque talvez já não faça sentido na nossa geração, mas para os meus avós faz todo o sentido. E mudá-lo é colocar a História para trás. Faz parte da História de Portugal e faz sentido continuar. Representa aquilo que os nossos avós, os nossos bisavós, passaram. É pesado? É. Mas é a nossa História“, afirmou.

António Carvalho também esteve no Sem Filtro e apontou o dedo a Dino d’Santiago. “É muito estranho vir pedir para mudar o hino nacional, sendo que aquilo que sustenta a vontade dele é o hino incentivar ao ódio. Mas eu relembro que quando ele filmou um taxista por este não o levar à Amadora, e ter exposto aquilo na Internet, também é incentivar ao ódio. Por isso, admira-me que agora venha dizer isso (…) Devia ter ficado calado. Não há necessidade nenhuma de mudar o hino“, referiu.

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