Weza Silva foi convidada para integrar a edição nº. 100 da Revista Cristina, que aborda 100 tabus da sociedade, e falou sobre a pole dance.
“Fui convidada para fazer parte desta edição que aborda 100 tabus da nossa sociedade. Desta vez, falo de uma modalidade que já pratico há seis anos, mas que ainda é um tabu por ter uma conotação sexual”, começou por escrever numa publicação nas redes sociais.
“Felizmente, o pole dance é muito mais do que sensualidade. É força, resistência e, para mim, é daqueles exercícios que toda mulher deveria experimentar pelo menos uma vez na vida. Muito obrigada a toda equipa da revista, em especial, ao meu querido Xavier Pereira”, continuou Weza Silva.
“As pessoas têm tendência a falar do que não conhecem e isso contribui para que um tabu se perpetue. Comecei a praticar pole dance em 2018. Descobri através de uma amiga e decidi experimentar. O facto de juntar dança e exercício físico foi o que mais me influenciou a praticar, uma vez que são duas coisas de que gosto muito”, comentou Weza Silva, na Revista Cristina.
Weza Silva disse compreender que “ainda exista quem associe esta modalidade a um tabu”: “Na minha opinião, isso acontece porque somos uma sociedade que vê com pudor qualquer coisa que expresse a nossa sensualidade, principalmente a da mulher”.
“Além disso, a pole dance está muito associada a dançarinas da noite, tem todo aquele lado fantasioso. Para mim, é nada mais do que exercício e diversão”, explicou.
“Por incrível que pareça e talvez até porque quem me segue e conhece sabe que sempre fui uma pessoa livre neste quesito, os comentários que recebi sobre este assunto, até agora, foram mais positivos do que negativos. Em todo o caso, hoje em dia, tento não dar tanta importância. Faço 40 anos este ano e há coisa que a idade traz. Uma delas é não ligar a críticas gratuitas”, sublinhou Weza Silva, em declarações à revista.
“As pessoas desconhecem a exigência física da pole dance. Aliás, posso dizer que é das modalidades mais difíceis que já pratiquei. É preciso ter muita força nos braços e agilidade. Saber isso também ajuda a não fazer da dança do varão um tabu”, rematou Weza Silva.
Ver esta publicação no Instagram
