O processo movido por Sandra Felgueiras contra a Cofina, por falta de pagamento de 90 mil euros acordados durante a assinatura do contrato, está quase a chegar ao final.
Na recente audiência, realizada no passado dia 26 de abril, Nuno Jerónimo, diretor de recursos humanos da Cofina, foi chamado para prestar depoimento. Segundo a revista TV 7 Dias, a questão levantada foi a cláusula 12 do contrato, que originalmente exigia que a rescisão fosse promovida pela Cofina para que Sandra Felgueiras recebesse a compensação pecuniária acordada.
No entanto, o texto final do contrato já não possui a mesma exigência, permitindo que a demissão ocorra por iniciativa da jornalista. Nuno Jerónimo alegou que não notou a alteração, apesar de todas as sugestões de alterações virem sublinhadas no documento enviado pelo advogado de Sandra Felgueiras.
O representante legal da Cofina defende que a cláusula 5 anula a 12, já que prevê que Sandra teria direito a uma compensação durante o perÃodo experimental, se fosse dispensada sem justa causa pela empresa. Agora, que todas as testemunhas já prestaram depoimento e as alegações finais foram feitas, os advogados serão, posteriormente, notificados da sentença.
