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Padre Ricardo Esteves: “Temamos menos a morte e mais a vida insuficiente”

O padre Ricardo Esteves partilhou mais uma reflexão nas redes sociais...

Duarte Costa
3 min leitura
Instagram

O padre Ricardo Esteves acredita que não é a morte que devemos temer, mas sim a vida insuficiente.

Ah, se eu soubesse… Esta é a expressão que tantas vezes suspiramos“, começou por escrever na rede social Instagram.

Um dia vamos morrer, e depois da morte não é o fim, mas é a entrada na verdadeira realidade da nossa existência. Até porque a realidade não é este corpo que possuímos nem este chão que pisamos“, lembrou.

Não esperemos pelo fim da nossa passagem na terra para dizer depois: Ah, se eu soubesse que a vida real não era na matéria. Se eu soubesse que a realidade não é de sofrimento, mas de paz e liberdade. Se eu soubesse que nada que existia no mundo é matéria permanente, e que tudo na terra é passageiro, não me teria irritado tanto no trânsito, zangado tanto com a família e amigos, e não me teria apegado demasiado às coisas materiais“, exemplificou o padre Ricardo Esteves.

Ah, se eu soubesse, teria ajudado muita mais gente, teria-me enriquecido com mais amor e luz, teria deixado de lado tantos problemas, teria feito mais caridade, teria deixado o amor fluir, teria-me deixado cair no bem sem preocupação, teria sido mais humilde, teria vivido em paz. Ah, se eu soubesse, teria passado mais tempo com aqueles que amo, teria tido mais paciência, teria-me desprendido mais, vivido de forma mais livre, mais espontânea, mais natural“, continuou.

Por fim, o padre Ricardo Esteves deixou um conselho aos seus seguidores. “Por isso, digo-te. Temamos menos a morte e mais a vida insuficiente. Não queiramos chegar do outro lado a repetir continuamente: Ah, se eu soubesse…! Nós já sabemos! Deus já nos mostrou o caminho. Ainda vamos a tempo de amar mais, de viver mais, de libertar mais o peso das coisas e de encher a mochila do que apenas podemos levar: as recordações! Vivamos para poder dizer que se vale a pena viver e se a morte faz parte da vida, então, morrer também vale a pena“, finalizou.

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